CNJ examina patrimônio de juízes e nepotismo

Frederico Vasconcelos

Primeira sessão presidida por Barbosa examinará casos suspensos por pedidos de vista

Na pauta da primeira sessão plenária sob o comando do novo presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Joaquim Barbosa, nesta terça-feira (27/11), estão várias sindicâncias da Corregedoria para apurar suposta incompatibilidade entre o rendimento e o patrimônio de magistrados.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão, serão examinados procedimentos que tiveram o julgamento suspenso em sessões anteriores por pedido de vista dos conselheiros, entre eles diversos casos de suspeita de nepotismo.

Entre os 29 itens remanescentes de sessões anteriores, há o pedido da Corregedoria-Geral de Justiça do Estado de Sergipe para que o CNJ defina se as investigações preliminares de infração de magistrados devem ser sigilosas ou não.

Comentários

  1. Creio que o ministro Joaquim Barbosa mostrou personalidade e vai fazer cumprir a constituição Federal, defendendo os direitos e obrigações nela inseridos.

  2. Atacar os problemas da magistratura exige muito mais empenho do que homologar as condenações impostas pela mídia. Veremos agora se Joaquim Barbosa é mesmo um “forte combatente” quanto aos desmandos da República ou só mais um em busca de um lugar ao sol.

      1. Condenações impostas pela mídia, sim. Condenações arbitrárias de alianças políticas. Não há democracia sem política, não há política sem partido, e não há partido sem liberdade de organização. O ódio do Joaquim Barbosa por alianças partidárias nasce de um vício idealista de quem chega ao poder sem ter que passar pelo voto da cidadania. É essencial para a ordem pública confiar na Justiça, mas para que isso aconteça não basta condenar os grandes: é preciso simplesmente condenar os culpados, segundo as provas, afirma José Carlos de Assis, professor da UEPB.

    1. Então vamos de uma vez por todas fechar o Poder judiciário e o Ministério Público e deixar a Polícia Federal e o CNJ arrumarem o Brasil.

      Ah, é claro, juntamente com a PF e o CNJ não podemos nos esquecer da OAB, paladina da moralidade e da ética, que também vai ajudar a arrumar o Brasil.

      O Judiciário e o MP, pelo jeito, não servem para nada nesse país.

    2. Se a PF é tão boa assim, pq será que o Min. Joaquim Barbosa recusou a escolta da PF e em seu lugar preferiu a do Exército Brasileiro?

  3. Ainda não creio em soluções para os desmandos da justiça. Para que isto que vem acontecendo passasse a ser a normalidade, a justiça precisaria perder o faro do dinheiro e a conivência com o poder. Ou seja, seria necessário ficar cega novamente.

  4. Quem sabe à nova presidência do CNJ ( Joaquim Barbosa) e o novo corregedor ( Francisco Falcão ) venhamos ter um novo judiciário.

  5. Vamos ver se o novo presidente do Conselho Nacional de Justiça vai realmente mostrar serviço, como até agora esteve fazendo no caso do Mensalão. Esperemos que não nos decepcione.

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