TRT gaúcho consulta juízes para eleição
Iniciativa “é um avanço no processo de democratização”, afirma presidente.
O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região [Rio Grande do Sul] decidiu consultar os juízes de primeiro grau em relação aos candidatos a presidente e vice-presidente do tribunal, como também para diretor e vice-diretor da Escola Judicial.
“A consulta aos juízes é um avanço no processo de democratização do TRT”, declarou a presidente do órgão, Maria Helena Mallmann.
A alteração do regimento interno, que permitirá a participação dos juízes na escolha, atende a pedido da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho da 4ª Região (Amatra IV).
A iniciativa tem caráter apenas consultivo e será realizada para as eleições deste ano, marcadas para 6 de outubro. O Tribunal Pleno disponibilizou cinco nomes de juízes membros do tribunal elegíveis para os cargos de presidente e vice-presidente: Ana Luiza Heineck Kruse, Cleusa Regina Halfen, Ana Rosa Pereira Zago Sagrilo, Ricardo Carvalho Fraga e Luiz Alberto de Vargas.
Para as funções de diretor e vice-diretor da Escola Judicial, foram indicados Ricardo Carvalho Fraga, José Felipe Ledur, Luiz Alberto de Vargas, Beatriz Renck, Carmen Izabel Centena Gonzalez e Alexandre Corrêa da Cruz.
“Esta mudança tem enorme significado para a magistratura brasileira, pois, pela primeira vez no País, temos a concreta possibilidade de que todos os juízes tenham voz no momento de escolha dos seus representantes à frente de um Tribunal”, disse o juiz Daniel Nonohay, presidente da Amatra IV.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Acredito que maneiras de participação de todos em eleições ou maneiras de consulta opinativas são sempre positivas. Natural que deve ser o público interno e, não nos esqueçamos que: O evento sugerido de RECALL ventilado como alternativa deve e pode ser considerado. Prometeu, comprometeu e NÃO cumpriu e sempre por maioria, pode ser retirado do evento. Isso dará mais legitimidade. Com certeza tais situações serão muito mais trabalhosas, entretanto, serão mais saudáveis. E com o avançar e solidificar da ideia, os acertos serão maiores que os equívocos, quanto às escolhas e sua consequente repercussão. JUDICIÁRIO mais aberto e com comunicação mais eficiente e eficaz, evitará críticas exageradas, desmedidas e aproximará a sociedade de um jeito positivo do judiciário. Óbvio, que só isso, não melhorará de pronto o cenário conhecido, porém, essa nova dinâmica em evolução, ainda que mais trabalhosa, trará redução na pressão e refletirá um judiciário mais dialogante, não nos termos especializados e sim nos termos leigos. Maior compreensão de todos, mais apoio e, menor resistência, bem como maior valorização desse setor importante o judiciário. Democracia sempre é BOM. E um passo a cada vez. OPINIÃO!