Em Minas, lanches ‘de primeira’ no TJ
Sob o título “TJ mineiro da lanche ‘de primeira’ para Juízes”, o jornal “O Estado de S. Paulo” revela ne edição desta sexta-feira (17/2) que, “apesar de já receberem auxílio-alimento, os magistrados de Belo Horizonte vão ganhar lanches custeados com verba pública”.
“O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) acaba de concluir licitação para gastar R$ 602,2 mil com mais de 120 toneladas de alimentos. E não é qualquer tipo de lanche. Entre os itens que serão adquiridos, estão 100 quilos de filé de bacalhau ‘do tipo Porto’, 4 toneladas de peito de frango ‘sem osso’, dezenas de toneladas de frutas, 3,5 toneladas de queijos variados, 108 kg de azeitonas ‘sem caroço’ e 850 kg de peito de peru ‘de primeira qualidade’, entre outros”.
A reportagem revela ainda que o Sindicato dos Oficiais de Justiça Avaliadores do Estado de Minas Gerais informou que vai pedir uma investigação, pelo fato de a mesma empresa ter ganhado todos os seis lotes da licitação, a mesma firma que forneceu alimentos em 2010 e 2011.
Procurada pelo jornal, a presidência do tribunal não se manifestou.
Está passando da hora do CNJ firmar critérios e não apenas metas. Se atingiu a meta, atendeu ao critério. Se não atendeu ao critério, punição. Simples assim.
Esta decisão de lanches é administrativa. Magistrado não deveria tomar este tipo de decisão. Isto deve ficar restrito aos órgãos administrativos dos tribunais, fóruns ou o que valha. Infelizmente, nossa cultura patrimonialista faz com que cheguem, aos tribunais, magistrados querendo mandar em tudo. A reforma administrativa do judiciário deveria ser a prioridade número um. Magistrado julga, gestor administra. Se gestor julgar e magistrado administrar, certamente farão tudo errado.
A bem da verdade, tomo a liberdade de trazer a público a nota de esclarecimento publicada no sítio da AMAGIS (www.amagis.com.br), uma vez que nenhuma providência foi tomada para maiores esclarecimentos da população:
“Em virtude de matéria divulgada pelo Portal UAI, nesta sexta-feira, 17, a respeito de licitação promovida pelo TJMG e da percepção, pela magistratura mineira, desde janeiro do ano em curso, de “auxílio-alimento”, a diretoria da Amagis esclarece ao público: a) os magistrados mineiros não receberam, em qualquer época, e não recebem nenhuma verba, em caráter remuneratório ou indenizatório, referente a “auxílio-alimento” ou equivalente; b) o lanche custeado pela Amagis, com recursos próprios e sem utilização de dinheiro público, em favor dos magistrados mineiros, não inclui os itens sofisticados descritos na matéria”.
Espero que o blogueiro faça a gentileza de publicar esse comentário à guisa de informação. Obrigado.
é de certa forma uma vergonha uma vez que sempre quando tem de solicitar melhoria salarial para os servidorers, alega a lei de responsabilidade adminitrativa ou seja, gastar somente 60% com funcionarios, mas quando se fala em beneficios para juizes ai sim tem dinheiro de sobra para tais gastos então por favor paguem a promoçao vertical que esta sendo negociada o pagmento em quarenta e oito prestaçoes direitos de ser promovido na careira TJMG e pare de arranjar regalias e o nosso salarios e cursos superiores que fazemos como as pós graduações nao vao ser pagas devidamente? o noso judiciario no Brasil é isto uma vergonha?
Vergonha!
Torram o dinheiro do povo sem o menor pudor.
Como se não ganhassem bem o suficiente para bancar o lanchinho.
Agem como perdulários nobres franceses do século XVII e depois reclamam que a péssima imagem do Judiciário é fruto de “conspiração” da imprensa e não compreendem a fúria da população com essas mordomias imorais e acintosas.
A imprensa distorce e não quer apurar antes de publicar. O lanche não é para os JUÍZES não. Nos fóruns da Capital e do interior os próprios juízes pagam seu lanche, via Amagis. (Associação de magistrados). Veja os comentários abaixo. O blog não se manifestou, gostaria que fizessem as correções e esclarecimentos públicos.
ESSA É A MINHA VELADA CRÍTICA AO TJMG. GASTAM MILHÕES COM LANCHES, CARROS, MOTORISTAS, COMBUSTÍVEIS, MEDALHAS E HONRARIAS CUJAS LAPELAS NÃO MAIS SUPORTAM SEUS PESOS, BOBAGENS E AFINS. Enquanto isso, a situação precária de varas e instalações pelos “interior” das gerais envergonha.
Sou Juiz. No princípio, eu achava que era marcação da imprensa e de todo mundo, porém, agora, estou convencido de que realmente há sérios abusos com o dinheiro público e não é só com alimentos, não. O CNJ deveria fazer um pente fino, por exemplo, em compras de férias sob o argumento de imperiosa necessidade do serviço (interessante que se derem uma olhada será bem capaz de alguns que vendem férias sob esse argumento terem tirado licenças, folgas compensatórias, etc, durante o ano, de modo que nessas ausências “justificadas” a presença não seria assim tão imperiosa).
“…que eles comam brioches…”, assim foi o início do fim no Palácio de Versailes e no Palácio da Justiça do TJMG tomara não tarde…enquanto isto nas Varas da Fazenda o prédio ameaça cair…”viva a revolução”. Vamos implantar o PJ-e e o teletrabalho, assim palácios e majestades não mais existirão no TJMG.
A revolução virá para os advogados também, vão acabar com as sinecuras da oab…
Ricaro, tem que vir a mudança para todos . Os Advogados nãod efendem maracutais da OAB não pelo menos eu não, quero ver o sol entrar e desinfetar lá também, a OAB é uma instituição que so beneficia grandes bancas, infelizmente, podres do advogados, esses estão na penúria, pois, vivem sofrendo com o abuso dos juízes, com o a invisibilidade do MP e com a falta de defesa da OAB. Que venha a mudança, para todos nós….
Prezado Ricardo, desculpe, pelo erro material, com relação ao teu nome. Abraços.
Respeito a sua opinião, com também a de todos. Parabéns, que venha a luz do sol…Abs.
Depois vem a AMB, ANAMATRA, AJUFE, ANAMAGES dizer que não tem privilégio…Filé de bacalhua do tipo porto, hein?!
Quem somos nós hein?!
E o pior de tudo eles tem este privilégio com o nosso dinheiro suado conquistado no dia dia.
Estamos bem representado no judiciário mineiro.
QUE BOM, QUE BOM !!! ESPERO QUE AÍ EM MINAS PELO MENOS TENHAM SE LEMBRADO DOS FUNCIONÁRIOS E TENHA PAPEL HIGIÊNICO. E nem precisa ser de 1ª como o ” filé de bacalhau do Porto “… Que fartura, SÔ…
O suposto LANCHE não é para JUÍZES. Nunca comi no fórum peito de peru ou azeitona sem caroço. O lanche do fórum de BH é pago pela AMAGIS, ou seja, PELOS PRÓPRIOS JUÍZES.
Os jornais precisam apurar melhor as notícias antes de publicar. Desembargador não é juiz, tecnicamente falando, é órgão de 2o grau, de 2a instância. Ambos são magistrados. D. imprensa vamos apurar melhor os fatos e espero que os esclarecimentos sejam feitos, a bem da verdade.
Ao comentarista Ricardo. Não se está aqui discutindo se A ou B comE o fausto lanche, MAS TÃO SOMENTE A IMORALIDADE DESSE CONVESCOTE.
Estou discutindo a impropriedade do título, que fala em LANCHE DE JUÍZES. Mais uma vez a imprensa se esconde na desculpa já esfarrapada que não entende de TECNICALIDADES. Ora, precisariam primeiro se informar melhor antes de publicar. Os juízes não estão comendo nada disso que foi falado ai, não estão se beneficiando com nada disso e ficam malvistos pela população. Então, que se esclareça onde são servidas tais iguarias, quem são os donos dos buffets, etc. É preciso de mais seriedade, inclusive na divulgação de notícias, que sempre estão pecando pela generalização. Estou me sentindo atingido e gostaria que as associações da classe agissem para esclarecer ou fazer com que publiquem as notícias de forma VERDADEIRA E NÃO DISTORCIDA. Juízes são 18 mil no país, talvez quase 800 em MG, desembargadores, por volta de 140, portanto, uma grande diferença.
Ué, Sr. Ricardo (ou Doutor, ou Vossa Excelência): o mérito da questão não parece ser se todos os Magistrados da Justiça Estadual mineira estão lanchando o que foi noticiado, mas sim que foram feitas compras incompatíveis com a atuação do Poder e a correta utilização do dinheiro público destinado ao Poder Judiciário. O cerne da questão é esse e não merece correção alguma, correção essa que parece ter a única finalidade de desviar a atenção do foco da questão, e silenciar a imprensa e a sociedade sobre as mazelas e malfeitos que ocorrem nesse Poder, smj.
Aliás, incorreta utilização do dinheiro público…, peço corrigir a resposta acima.
Sr. André, respeito o seu ponto-de-vista. A crítica que faço ao jornal (e não ao blog) é pelo título incorreto. O erro do blog é estar divulgando incorreções. Não estou entrando no mérito da correção ou não dos gastos. Se houve gasto incorreto ou ilegal, que se proponha a ação própria de ressarcimento e/ou se responsabilize o gestor nos termos da lei. Existe o MP, as ações populares, acredito que instrumentos legais não faltem. Como juiz, sinto-me atingido. Como qualquer outro cidadão posso também discordar do gasto. Hoje os mecanismos de transparência existentes propiciam facilidades para qualquer um, inclusive jornalistas, tenham acesso a tais informações. Então, apurem e publiquem corretamente. Também publiquem os gastos exorbitantes dos outros poderes, do MP, etc. Já esqueceram os cartões corporativos? Gastos secretos? Quanto custa um senador, um deputado? Esquecem as prefeituras, as notas fiscais frias, hoje um deputado prefere disputar eleição municipal, pois seus “ganhos” são muito maiores no Executivo. Não que uma coisa justifique outra. Mas vamos ser justos e não ficar apenas na campanha sórdida, do papel higiênico ao lanchinho, que isso é ridículo. Também gostaria de ver as planilhas de gastos e receitas da Oab, que sejam publicizadas. Porque o segredo? Finalmente, aqui sou apenas sr., meus títulos não interessam ao debate. Não se exige neste espaço que se decline a profissão. Já remeti correspondência eletrônica à minha associação (AMAGIS) cobrando ação firme para coibir as práticas de jornalismo rasteiro, editoriais contendo informações distorcidas e tendenciosas, principalmente notícias que atinjam a honra subjetiva de um indeterminado grupo ou categoria, como é o caso dos magistrados. Acredito que em muitos casos recentes de publicações caberia direito de resposta, que obviamente deve ser buscada na via própria. Abs;
Sabe o que é mais trágico nisso tudo, é saber que essa farrona é com o meu, o seu, o nosso dinheiro. Porque eles não compram o seu lanche chique com o próprio dinheiro, do auxilio alimentação que ganham? Que absurdo!!!
Fred, depois alguns aqui vem dizer que não há abusos. Realmente esse poder judiciário de Minas Gerais está precisando de uma correção séria. Enquanto em são Paulo falta pael higiênico em Minas sobra riqueza. O poder judiciário precisa de uma uniformização, para evitar essas situações esdruxulas.
Em MG não está sobrando riqueza alguma…
Nós, juízes de 1o grau, não estamos vendo lanche de 1a algum. O lanche dos fóruns é pago pelos próprios juízes (Amagis) e é composto basicamente de suco de laranja e pão de queijo. Abs.
Quem não merece são os subhumanos…