Em São Paulo, falta papel higiênico no TJ
Os banheiros de prédios da Justiça estadual de São Paulo ficaram sem papel higiênico no início deste ano, revela o repórter Flávio Ferreira nesta sexta-feira (17/2), na Folha.
No Fórum João Mendes, o principal da capital, o problema só foi resolvido na véspera –e os funcionários afirmaram que a falta do material durou quase dois meses.
A solução encontrada pelo setor de limpeza foi a colocação de toalhas de papel nos locais reservados aos rolos de papel higiênico.
“Houve realmente problemas” com a empresa que fornecia o produto e “nova licitação foi providenciada”, segundo a assessoria de imprensa do tribunal.
A falta do material chegou à redação da Folha pelo “Folhaleaks“, canal criado pelo jornal para receber informações de interesse público e documentos.
Se até papel higiênico falta na Justiça Estadual de São Paulo, então, falta tudo.
Nesse contexto, os descontroles, a inépcia, a ineficiência e tudo o mais prospera.
Os membros do Poder Judiciário do Estado de São Paulo precisam rever seus conceitos administrativos, com urgência, e reconhecer que não são paradigma para os demais Poderes, tampouco para os cidadãos.
Apreciaria ter fatos e dados para sustentar afirmações contrárias às acima anotadas, então, conclamo os que estão investidos dos cargos competentes para adotar providências e ações para mudar essa triste realidade.
A propósito, lembrem-se do caso Pinherinho, pois todo o empenho e energia que justificaram as ações do TJSP naquele caso não se observam em outras situações, tais como nos pagamentos a magistrados não lançados em folhas de pagamento e nos pagamentos dos precatórios no Estado de São Paulo, que afligem milhões de pessoas.
Não é só papel higiênico que falta nos banheiros dos fóruns paulistas: a higiene muitas vezes deixa muito a desejar, o que é no mínimo lamentável, haja vista que a disponibilização de banheiros limpos em prédios públicos é algo que guarda relação direta com o princípio constitucional da dignidade humana, como já concluiu o Professor Marco Aurélio Greco, da PUC-SP, em parecer emitido para a FEBRABAN, quando da análise de legislação municipal que estabelecia essa obrigação para agências bancárias. Enfim, é nesses detalhes que se percebe quanta coisa precisa ser mudada no Poder Judiciário, apesar da opinião em contrário de alguns magistrados, na minha opinião recalcitrantes.
Coisa simples acaba se tornando um absurdo. Quer resolver isso? Terceirize-se a manutencao, servicos de limpeza, cafezinho e similares.
Qualquer empresa mediana prestaria um servico de qualidade e o papel estaria no rolo, sempre que necessario.
A questão da falta desse necessário papel higiênico é fácil de ser entendida: a) má gestão, b) má gestão, c) má gestão e d) TAMBÉM PUDERA, POIS NÃO FOI A CÚPULA DO TJSP QUE PAGOU A SI MILHÕES E MILHÕES, inclusive tendo um ex-presidente adiantado , EM SEU FAVOR, R$1.500.000,00 para A reforma do apezinho. Evidente, que entre “curar” as goteiras do imóvel do desembargador e prover papel higiênico aos “manés”, melhor será o conforto daquele e a imundice destes.
E o deboche e a baixaria contra o Poder Judiciário continuam a todo vapor!
De acordo. A baixaria parece não ter fim. Nunca antes na história deste país…
…” Vamos moralizar a casa “… Belo começo. Se nem papel higiênico tem, imaginem voces da mídia QUANTO ÀS OUTRAS COISAS…É a reprise de um filme horrível que já estamos fartos de assistir…
É o suprassumo da incúria e um desrespeito ao corpo funcional! Assim é a falta de outras coisas…