Redistribuição de ação no STF gera polêmica
Reportagem do jornal “O Globo” neste domingo (26/2) sugere que há divergências entre ministros do Supremo Tribunal Federal sobre a redistribuição para o ministro Luiz Fux da ação em que o ministro Ricardo Lewandowski concedeu liminar suspendendo as investigações do Conselho Nacional de Justiça em 22 tribunais.
Eis trecho da reportagem:
A ação chegou ao STF em dezembro e foi sorteada para a relatoria do ministro Joaquim Barbosa. Como ele estava ausente, o caso foi parar nas mãos de Lewandowski. Depois da liminar, as entidades de juízes encaminharam um recurso ao presidente da Corte, Cezar Peluso, argumentando que a relatoria deveria ser do ministro Luiz Fux e não de Joaquim Barbosa. O princípio levantado foi o da prevenção, pois Barbosa já era relator de outro processo idêntico. Peluso concordou e o caso foi transferido para Fux.
O relator tem agora o direito de rever individualmente a liminar de Lewandowski ou de elaborar um voto e submetê-lo à votação em plenário. Fux deverá optar pela segunda alternativa, o que pode ser um indício de que tem simpatia pela decisão tomada pelo colega.
No plenário, porém, alguns ministros prometem começar a discussão pela questão da relatoria antes de entrar no mérito da ação. Isso porque há quem discorde da decisão de Peluso de transferir o caso do gabinete de Joaquim Barbosa para o de Luiz Fux. Segundo esse grupo, Fux não estava prevento (critério que mantém a competência de um magistrado em relação a determinada causa, pelo fato de tomar conhecimento da mesma em primeiro lugar), porque a ação idêntica da qual seria relator chegou às suas mãos no mesmo dia em que Barbosa recebeu a ação das entidades de juízes.
Como a ação de Barbosa já estava mais adiantada, inclusive com liminar proferida, os dois casos deveriam ser encaminhados ao gabinete dele.
Seriam esses Ministros juízes ou meros representantes dos magistrados no STF?
Que seja feita a análise preliminar da redistribuição pelo plenário, antes de julgar o mérito do feito. Assim, será mais conveniente a todos.
Pouco me importa o resultado desta ação, mais preocupados devem estar o advogados tributaristas e criminalistas, pois isto dará margem a que outros orgãos administrativos quebrem os sigilos. é por esta razão que os advogados não estão vociferando contra a liminar em questão. De todo modo, a imprensa seque em seu policiamento ideológico, na linha editorial de que se naõ concordam comigo, são inimigos da sociedade e da democracia. Indícios do porvir. Já que o fim é desalentador, é bom que chegue logo!!! E que seja dado à sociedade aquilo que ela acha que recebe e se não gostarem reclamem com Eliana Calmon. Para mim chega!!!