Alguma coisa fora do tom de vez em quando

Frederico Vasconcelos

Em editorial sob o título “A corregedora volta à carga”, o jornal “O Estado de S. Paulo” trata nesta sexta-feira (2/3) do depoimento da ministra Eliana Calmon à Comissão de Constituição e Justiça do Senado, em que, segundo o jornal, a corregedora nacional de Justiça “avança na campanha moralizadora”:

“Feito o diagnóstico dos descalabros que denigrem a imagem da magistratura, o presidente da AMB, desembargador Nelson Calandra, observou, em tom irônico, que a ministra não é boa comunicadora. ‘De vez em quando sai alguma coisa fora do tom. Essa é mais uma’.

Diante da importância do que disse a corregedora nacional de Justiça, custa crer que essa tenha sido a resposta do representante daqueles que se sentiram por ela criticados”.

Comentários

  1. O Des. Calandra foi um gentleman, como sempre. Antigamente se chamava “tapa de luva”. Muito fora do tom. Não foi de bom tom ou no vulgar, pegou mal…

  2. Deu na coluna do Élio Gaspari:

    ” Pegou pesado
    A doutora Eliana Calmon perdeu o tato. Há juízes despreparados, venais, politiqueiros e preguiçosos, mas “vagabundo” está mais para o vocabulário dos “caveiras” do Bope do que para uma ministra do Superior Tribunal de Justiça. Essa é a palavra que policiais e carcereiros usam para se dirigir a delinquentes.”

    1. Discordo. Achei o termo adequado. E mais, seriam vagabundos os juízes que não cumprem os prazos legais e acumulam processos sob suas responsabilidades?

  3. A manchete do estadão deveria ser: A campanha volta à carga.
    Editorial em cima de editorial, quem vai fazer a pesquisa sobre a campanha da mídia, especialmente a escrita, em cima da Magistratura?

  4. Esse sr. Calandra já nos cansou a todos. E, por certo, deve estar com os dias contados à frente dessa associação classista. Acho que nem mesmo os seus pares suportam tantos e tantos erros… em tão pouco tempo.

    1. Quem cansa são os damous, ophirs e outros mais. O Des. Calandra demonstra tranquilidade e serenidade, atributos desejáveis em um grande magistrado e grande líder da categoria. A maioria dos juízes o apóia, especiamente nesse momento de guerra declarada pelos inimigos da magistratura, como o sr. que tentou ingressar, fracassou e por isso passa a atacar à sorrelfa. Não está com os dias contados nada, pois dispõe de um mandato legítimo. CNJ para a Oab. Fim do quinto constitucional da corrupção. Pela prestação de contas à sociedade pela Oab. Vamos abrir essa caixa-preta mais cedo ou mais tarde.

      1. Adotei um posicionamento: de agora em diante só faço réplica aos nominados. Aos que são covardes, escondendo-se no anonimato, jamais!

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