Amagis homenageia conselheiro do CNJ
Presidente define ato como “dever cívico” e “sadia expressão da mineiridade”
A Amagis (Associação dos Magistrados Mineiros) homenageou o ministro do Tribunal Superior do Trabalho e membro do Conselho Nacional de Justiça Carlos Alberto Reis de Paula, em almoço oferecido no parque esportivo da entidade, no dia 31/3.
Segundo revela a entidade, Reis de Paula, mineiro de Pedro Leopoldo, “foi agraciado com uma placa, na qual a Amagis destaca o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido em sua carreira e a admiração pelo culto das mais caras tradições mineiras”.
O presidente da Amagis, juiz Bruno Terra, disse que a homenagem “é dever cívico, pois se trata de um dos maiores valores da cultura jurídica a despontar nacionalmente, engrandecendo o nome de Minas Gerais”.
Acrescentou, ainda, que “o reconhecimento aos grandes vultos mineiros é tradição das administrações da Amagis, em diversas fases da vida associativa, e que deve continuar como sadia expressão da mineiridade”.
Para o secretário-geral da AMB, desembargador Nelson Missias de Morais, a homenagem é uma forma de reconhecer e valorizar as pessoas de Minas que se destacaram na república como o ministro Reis de Paula, que representa a grandeza do Estado e os valores mineiros em todo o país.
“O trabalho da Amagis de valorizar nomes que ocupam cargos públicos importantes na república é de muita efetividade e importância”, afirmou.
O vice-presidente Administrativo da Amagis, desembargador Herbert Carneiro, disse que “o ministro sempre foi um apoiador das causas de Minas e que, por isso, o reconhecimento prestado pela entidade, para além das homenagens torna Reis de Paula sócio honorífico da Associação, é motivo de orgulho para toda a magistratura mineira”.
O desembargador Baía Borges revelou que, desde os tempos de estudante, o colega era visto como uma das mentes mais brilhantes do curso, o que foi confirmado com o tempo, a partir do ingresso de Reis de Paula na Justiça do Trabalho, consequentemente no TST e, mais recentemente, no CNJ.
Para o juiz André Luiz Amorim Siqueira, a homenagem é mais do que justa, pois o trabalho dele no TST e no CNJ demonstra que ele é uma pessoa justa, equilibrada e correta.
Em quaisquer outras circunstâncias eu filiaria ao entendimento do MARCELO FORTES. Seria uma mera “noticiazinha de medalhas”. Mas, indago, será que se fosse APENAS uma “noticiazinha” o Jornalista FRED VASCONCELOS – no alto da sua larga experiência – a publicaria neste respeitado espaço ? Acredito que não ! Daí, vale a expressão do Marcellus: “Something is rotten in the state of Denmark.”
Prezado Fred, eu também sou leitor do seu blog e não vejo relevância na notícia, conforme constatou o comentarista Marcelo Fortes, mas há uma curiosidade interessante. É que, Danilo Campos, que fez o comentário mais apimentado sobre a notícia, é o juiz que “espancou” uma advogada em plena sala de audiência no Fórum de Montes Claros. Aí, sim, fiquei curioso em saber o que aconteceu a este juiz, o que passa a ser uma notícia que passa a ser veiculada no seu blog. Espero que ele já esteja sendo processado e tenha sido afastado das suas funções, pois já mostrou que não tem “embocadura” para exercer as funções de juiz.
Prezado leitor, Como esta mensagem, com pequenas variações no texto, foi enviada ao Blog em nome de três distintos missivistas –dois dos quais com o mesmo endereço eletrônico, mas com nomes diferentes– estou liberando apenas esta última, abrindo espaço para que o magistrado, se quiser, comente o assunto. abs. fred
Caro Fred, eu não me nego a comentar nenhum fato pertinente a minha atuação funcional, mas depois que o comentarista foi desmascarado em suas intenções, acho que não vale a pena acender velas a maus defuntos. Abs.
Mais um mentiroso aqui vem tagarelar sobre as promoções mineiras e já chega falando que não voltará ao assunto. Assim não adianta querer desmenti-lo, porque parece ser daqueles mentirosos referidos pelo poeta Affonso Romano de Sant’Anna, que “Mentem de corpo e alma, completamente. E mentem de maneira tão pungente que acho que mentem sinceramente”.
Prezado Jornalista Frederico Vasconcelos : é muito estranho que se ligue a homenagem que a AMAGIS prestou ao Ministro Carlos Alberto, com a votação do Procedimento Administrativo relacionado com a promoção de magistrados do TJMG. O Ministro Carlos Alberto, conforme todos ficaram sabendo, ao início do julgamento, quando o Relator Conselheiro Tourinho Neto proferia seu voto anulando as promoções, teve ensejo de ponderar que o voto estava incorreto quanto a conclusão, pois devia ser modulada. O Relator, Juiz experiente e sério, logo notou que estava errado e corrigiu a conclusão do voto. Ao proceder assim, o Ministro Carlos Alberto, o fez como magistrado sensível e sábio, sem se preocupar com prestígio junto a A ou B. Talvez, esta intervenção tenha sido a causa de o CNJ examinar com mais profundidade a questão posta. Até então todos imaginavam que a matéria era tranquila, pois já havia sido julgada pelo CNJ promoções envolvendo outros magistrados, com a improcedência da representação. Estaria, em tese, a matéria retornando, pelo menos em relação a alguns magistrados, à discussão, em desrespeito à decisão tomada anteriormente. Houve o pedido de vista pelo Conselheiro Jorge Hélio. Na oportunidade, o TJ ingressou nos autos com a documentação comprobatória da obediência às regras traçadas pelo CNJ, salvo aquela relcionada com a publicação prévia dos editais, que estava sendo dispensada em virtude da Lei Orgância da Magistratura de Minas Gerais, que dispõe ser dispensável a publicação quando a promoção se dá da entrância especial para o cargo de Desembargador. A regra é antiga e todos os magistrados de entrância especial eram considerados para a promoção ao cargo de Desembargador, tanto que um destes magistrados de entrância especial, desinteressado para a promoção, se surpreendeu quando foi promovido, o hoje Desembargador Luciano Pinto. Por outro lado, a AMAGIS tem tradicionalmente homenageado todos os seus sócios que chegam ao elevado cargo de Ministro de Tribunal Superior. Dispenso-me de relacionar os nomes de todos eles, mas o Ministro Carlos Alberto é um deles, apesar de ser oriundo da Justiça do Trabalho. Foi e é sócio da AMAGIS, frequentou e frequenta a AMAGIS e a homenagem é modesta pela importância dele no meio jurídico, Professor e Magistrado de virtudes excepcionais. Assim todos fosssem como ele, modesto, fidalgo, culto, sensível, diligente e eficiente magistrado, sempre preocupado com a efetividade da prestação jurisdicional. Foi Corregedor-Geral Nacional da Justiça do Trabalho e, observada a regra que tem sido respeitada nos Tribunais Superiores, será o próximo presidente do egrégio Tribunal Superior do Trabalho. A homenagem nada acrescentou a seu currículo, mas mostrou o respeito que a AMAGIS dedica a seus associados. Convém frisar que há tentativa de desmerecer magistrados que foram promovidos, entre os quais André Luiz Amorim Siqueira, que fez brilhante carreira, muito respeitado por onde passou e que tem sabido cultuar os valores morais e humanos dos juízes mineiros. Nunca quis aparecer como o único certo e jamais usou do cargo para impor soluções, respeitando todos, partes, advogados e colegas. Não pretendo voltar ao assunto, mas como grande jornalista que é, certamente sabe que a questão das promoções estava sendo apreciada sob influxo de influência política. Examine, antes, os documentos, para que o juízo correto se faça. Os juízes corretos e idôneos, como André, não dão motivo para procedimentos administrativos. A leviandade nos comentários é lamentável, mas é a marca de muitos que se julgam acima do bem e do mal.
Tomo a liberdade de assinar embaixo
Lendo a matéria lembrei da seguinte frase: Se você não pode vencer o inimigo alie-se a ele. No caso em questão, a leitura que faço é: se você não pode vencer o inimigo (CNJ) faça a cooptação de seus membros. Que decepção esse CNJ.
Com razão o comentarista MARCELO FORTES: distribuição de medalhas em Minas Geerais, sobretudo no poder judiciário, NÃO É notícia. A menos, claro, que o post tenha pretendido subliminarmente dar destaque ao ridículo todo da coisa. Ridículo, creio, é a palavra apropriada. Esperamos que não se tenha produzido despesa pública com o evento (passagens e diárias, por exemplo) e nem que se tenham consumido horas úteis de trabalho com ele.
A Amagis tem como norma maior buscar para os seus ou ofertar para outros as medalhas. No futuro, sem qualquer ironia, as consequências advirão: os ortopeditas saberão tratar esses desvios da coluna cervical, ante o peso desses penduricalhos.
Fred, e o que nós leitores temos a ver com essa noticiazinha de medalhas? Gostamos de notícias de interesse público, essa não contém nenhum conteúdo público, me perdoe pela franqueza, reconheço teu trabalho e o teu blog, mas, sinceramente, não gostei da noticia, isso não traz nenhum interesse maior, mas, ao contrário, só induz o que a gente diuturnamente critica, lobby e imoralidade. abraços.
Perdõe-me o estimado Prof. Carlos Alberto, com o qual, há menos de dois anos, desfrutei momentos inesquecíveis no Canadá, em congresso da AMB, mas verdade seja dita, isto não é homenagem, é retribuição. Vejam os leitores que é a própria AMAGIS que em nota no seu site em 14/03 se vangloria da força de seu lobby, reportando-se ao caso das promoções mineiras julgadas recentemente no CNJ: “Por todo o trabalho, com reuniões, defesas, feitura e distribuição de memoriais, exposição de argumentos, etc., devemos reconhecer o mérito de cada um. Mas cabe destacar, muito especialmente, as atuações desenvolvidas pelos Colegas Reynaldo Ximenes, Nelson Missias e Herbert Carneiro, sem o que os riscos seriam maiores”. Reparem também os leitores em mais uma “coincidência”, o último a se manifestar na matéria desta homenagem, o juiz André Luiz Amorim Siqueira, é justamente um candidato ao desembargo que, afrontando o ultimato dado pelo CNJ, e apenas dois dias após o julgamento do Conselho, foi votado à promoção ultrapassando mais de 40 colegas. Deveria ir para a Fórmula 1. Por isto tudo, vê-se que a homenagem não é sem motivo. Mas enquanto os carreiristas passam chutado, são os juízes sérios que estão tendo problemas no CNJ. Que país é este?