CNMP e MP-GO: conselheiro declara suspeição
Durante o anúncio da instauração de reclamação disciplinar no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) para apurar supostas irregularidades no Ministério Público de Goiás, na última terça-feira (16/4), o conselheiro Tito Amaral declarou-se suspeito de atuar em quaisquer processos que, hipoteticamente, venham a ser instaurados contra o procurador geral de Justiça do Estado, Benedito Torres, e o senador Demóstenes Torres, irmão do procurador. Alegou ser amigo pessoal dos dois.
Demóstenes foi o relator da indicação de Tito Amaral para o CNMP na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Tito trabalhou com Demóstenes quando o senador exerceu os cargos de procurador-geral de Justiça de Goiás e secretário de Segurança Pública e Justiça do estado.
É membro do MP de Goiás desde 1995, promotor de Justiça de entrância final. Fez acompanhamento legislativo no Senado Federal (2003/2011) por designação da Procuradoria-Geral de Justiça de Goiás, quando frequentava o gabinete do senador.
O problema é que esse Tito Amaral está querendo ferrar com os procuradores da operação Monte Carlo. Chegou a sugerir até pena de morte. Vejam em: http://bit.ly/Jl6IW3.
Inacreditável!
Talvez isto sirva de exemplo para aqueles que advogam a propria causa, como ocorreu em casos de afastamento de membros do MP para o exercicio de cargos politicos, veja os pedidos de providencia 116 201 18 e 149 2011 50
Parabéns a esse conselheiro, ninguém pode ser incriminado por ser amigo de alguém que até ontem era absolutamente isento de qualquer suspeita como o senador Demóstenes e ele agiu corretamente ao dizer que não iria julgar alguém que sempre foi seu amigo todos deviam agir assim, com ética e responsabilidade e credibilidade.