Correição nos Estados e áreas de competência

Frederico Vasconcelos

Dados sobre processos contra juízes saem da área da presidência no site do CNJ

No auge do confronto entre o ministro Cezar Peluso e a ministra Eliana Calmon, o então presidente do Conselho Nacional de Justiça decidiu centralizar as informações sobre processos contra magistrados em andamento nas corregedorias dos tribunais estaduais.

A comunicação entre as corregedorias estaduais e o CNJ é atribuição da corregedora nacional de Justiça.

Em outubro passado, Peluso recebeu em seu gabinete os corregedores dos Tribunais estaduais (foto acima). Alegando “dar mais transparência”, decidiu que as informações sobre processos contra juízes seriam “disponibilizadas no site do CNJ, na área da presidência do Conselho”.

Com a posse de Ayres Britto, essas informações das corregedorias estaduais permaneceram no site do CNJ. Porém, não mais na área da presidência.

O “Cadastro de Acompanhamento de Processos Disciplinares contra Magistrados” foi transferido para a área de “Sistemas” do portal.

Comentários

    1. Caro Lúcio Mendonça, grato pela informação. Antes de redigir o post, não localizamos o referido cadastro na área da Presidência no site do CNJ. Este editor consultou o CNJ. Um assessor orientou, por telefone, sobre como localizar o levantamento na área de “Sistemas”. A busca foi feita online em conjunto. De fato, os dados sobre processos disciplinares haviam sido transferidos para a área de sistemas. Aparentemente, retornaram para a área da Presidência. Cabe ao CNJ explicar eventuais alterações antes e depois da publicação do post. abs. fred

  1. Fred e demais comentaristas, tomara que o CNJ passe aqui por Minas Gerais, as varas estão abarrotadas, os juizes não conseguem julgar, as varas de fazenda pública estadual estão “falidas”, estão um caos, as varas do interior não soltam um despacho seguer, o TJMG está ” morto”. A coisa aqui está teratologica, por favor façam uma inspeção aqui, qto à imprensa venham fazer reportagens, para demonstrar o qto o tribunal abandonou as varas cíveis e criminais de primeira instãncia.

  2. Peluso é passado, suas atitudes são passadas, seus feitos nãod eixaram saudades, então, vamos torcer para que o Britão, faça uma administração exemplar e em prol do povo, que afinal é quem paga a todos eles.

  3. O que PELUSO fez foi, nada mais nada menos, que aplicar a regra de que “informação é poder”. E como o espírito público, mesmo o de magistrados de carreira judicante elogiável como a dele (em algumas passagens ele “derrapou”, sabe-se bem), quase sempre cede passagem à politização do exercício do cargo, os egos de tamanho arrrrentino afloram e se sobrepõem. É pena. Varejo barato…

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