Gurgel não vai depor na CPI de Cachoeira
Os repórteres Juliano Basile e Raquel Ulhôa, do “Valor Econômico“, informam nesta quarta-feira (2/5) que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, vai recusar convites para prestar esclarecimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito mista que investiga o empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira.
A recusa, segundo Gurgel, tem base legal. Como atua na condução, pelo Ministério Público, do inquérito contra o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), ele não pode figurar como testemunha. Se fosse à CPI, Gurgel prestaria esclarecimentos e isso poderia configurar a sua participação como testemunha nas investigações.
A reportagem cita o precedente do então procurador-geral Antonio Fernando de Souza, que recusou convite da CPI dos Correios, na apuração do esquema do mensalão.
A omissão deliberada de Gurgel custou muito aos cofres públicos. Enquanto ele ficou sentado em cima do processo da Operação Vegas, Cachoeira e sua turma pintaram e bordaram, inclusive saqueando o Erário.,
A omissão de Gurgel permitiu o cometimento de muitos crimes. Ele tem que responder por isso!
Como os congressistas estão aturdidos com tantas revelações, nem souberam especificar as razões para convocar o PGR.
Por que não indagam no que a investigação Vegas atrapalharia a Monte Carlo e vice-versa?
Uma sugestão à CPI, convoca o arquivador geral, como funcionário púlico, sem qualifica-lo como testemunha, mas como procurador geral, simples assim.