CNJ investiga cinco desembargadores de MS
Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul são alvo de investigação do Conselho Nacional de Justiça sob suspeita de possuir patrimônio incompatível com a renda, informa reportagem de autoria do editor deste Blog e do repórter Flávio Ferreira, publicada na Folha desta terça-feira (*).
Em 2011, o CNJ abriu sindicância sigilosa sobre a evolução patrimonial dos desembargadores Claudionor Abss Duarte, Paulo Alfeu Puccinelli, João Carlos Brandes Garcia, Joenildo de Souza Chaves e Marilza Lúcia Fortes. A investigação alcança bens de parentes dos magistrados.
Portaria da ministra Eliana Calmon, corregedora do CNJ, determinou ação fiscal para apurar eventuais “gastos ou investimentos incompatíveis com os rendimentos declarados”.
Foram pedidas informações à Receita Federal, Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), Detran, cartórios de imóveis, Banco Central e Polícia Federal.
Claudionor Duarte, Joenildo Chaves, João Carlos Garcia e Marilza Fortes dizem desconhecer a sindicância. Puccinelli não se manifestou.
(*) A íntegra da reportagem está disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha.
Muito se fala em controle administrativo do judiciário, o que é necessário, mas pouco se faz. Há tempos, em meio aos ataques do pcc, os foruns de sp foram cercados com grades, detectores, entrada única para advogados, etc., mas , estranhamente, não instalaram câmeras de vigilãncias nesses prédios. Porque será? Será que é para não ficar registrado os horários de entrada e saída de juizes, promotores e servidores?
Hoje esta fácil o servidor se dirigir até o forun, botar o dedo no controle óptico e depois voltar para casa. Falta de metas e resultados, aliados a estabilidade, esta acabando com o judiciario.