Estilos distintos na corregedoria do CNJ

Frederico Vasconcelos

Sob o título “Água na fervura”, o jornalista Octávio Costa publica a seguinte nota na revista “Isto É” que está nas bancas:

A ministra Eliana Calmon tem falado aos colegas que os trabalhos da Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça vão perder força. Para quem não entende, ela deixa claro que seu sucessor, o ministro do STJ Francisco Falcão, não costuma comprar brigas.

Em janeiro último, “O Estado de S. Paulo” revelou que, com o fim do mandato da baiana Calmon, em setembro próximo, o pernambucano Falcão deveria ser eleito por seus colegas da corte por ser o ministro mais antigo na linha de sucessão informal para a corregedoria.

Ainda segundo o jornal, Falcão foi corregedor-geral da Justiça Federal e comandou uma inspeção que flagrou desembargadores usando carros oficiais para uso particular no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), em São Paulo. O ministro se disse “chocado” com a conduta e prometeu “dar ordem para a Polícia Federal apreender imediatamente o carro com o magistrado dentro”.

Comentários

  1. Não é possível que a Ministra tenha dito algo assim. Talvez tenham entendido mal as declarações dela (mais uma vez). Fosse verdade, teríamos um grave problema ético, ou então patológico.

  2. A Corregedoria Nacional de Justiça tem data marcada para encerrar suas atividades materiais e se tornar mais um órgão que existe apenas formalmente: setembro de 2012.

  3. dona Eliana realmente se acha… Só falta imitar aquele, dizendo que “nunca na história deste país”… Falou muito e pouco se sabe sobre resultados efetivos de sua atuação (já que gastou quase todo o seu tempo atacando seus colegas do Judiciário na mídia). Enfim, não há mal que dure para sempre. Já vai tarde, “senadora”…

  4. Talvez o novo corregedor dê menos entrevistas, mas não quer dizer que produza menos nos processos administrativos em que deverá atuar. Estardalhaço só desgasta o Judiciário e fomenta os atritos. Penso que é possível atuar com firmeza como fez o Min. Gilson Dipp, todavia sem polemizar na mídia a todo momento.

  5. Caberá aos cidadãos desta República e principalmente a mídia, monitorar a ação futura da Corregedoria e denunciar imediatamente caso se verifique um arrefecimento desta ação. A opinião pública pode e deve ser mobilizada e, em tempos de internet, essa pressão pode colocar as coisas no eixo novamente.

  6. Esperamos que ele dê continuidade ao trabalho da Eliana Calmom, mas, igualar a ela, nunca mais, ninguém vai fazer o que ela fez, comprar briga com o presidente do STF em defesa da causa ” moralidade”. Valeu Dra. Eliana, a Sra. foi um grande exemplo para esse país, cheio de gente covarde e corrupta.

    1. A tal matéria jornalística deve ser uma jogada do PT para criar atrito entre a ministra Eliana Calmon e o Ministro Francisco Falcão. Tem jornalista que ainda pensa que o leitor é ingênuo!

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