Eliana: “O ministro Falcão é mais jeitoso”
A coluna “Radar”, da revista “Veja” que está nas bancas, revela que o ministro Francisco Falcão, indicado pelos pares no Superior Tribunal de Justiça para substituir a ministra Eliana Calmon na corregedoria do CNJ, “se notabilizou em seus tempos de juiz federal em Pernambuco, por empregar a mulher, a filha e a irmã em seu gabinete”.
Na última sexta-feira, o “Diário de Pernambuco” publicou o seguinte comentário de Eliana Calmon sobre a sucessão e o estilo do sucessor:
“Minha expectativa é que tenham continuidade (as ações em curso na corregedoria). As investigações estão sedimentadas. Ele é muito meu amigo. A diferença é que sou uma pessoa que não sou jeitosa. Tem político que vem pedir alguma coisa e eu mando embora. O ministro Falcão é mais jeitoso. Recebe todo mundo. Os políticos gostam dele.”
Segundo informa o jornal, Falcão foi assessor dos ex-governadores de Pernambuco Marco Maciel e Roberto Magalhães, ambos do DEM. Está na magistratura desde 1989, quando foi indicado para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região para uma das vagas reservadas a advogados.
Em 1999, foi alçado a ministro do STJ pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso.
Falcão será sabatinado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) na próxima quarta-feira (13/6).
Alguém que praticou nepotismo não está à altura de suceder a honrada e corajosa Ministra Eliana Calmon para exercer as imprescindíveis atribuições de Corregedor do CNJ.
ma tche<"isso"não vai parar nunca"???quanto mais velho fica esse país,piora mais ainda,geralmente quanto mais velho,mais experiente fica,se adquire sabedoria,se adquire experiência para melhorar,para aprimorar,mas não, aqui ,quando eles vêem que a coisa está indo pelo lado correto,eles dão um jeito de entortar de novo….
Diante das evidências, presume-se que o ministro Falcão não reúne os atributos que o cargo exige, uma pena que a política prevalece e, mais uma vez, quem perde é a sociedade. Em homenagem a ministra Eliana Calmon, deveriam escolher alguém à sua altura. O Brasil parece que vai, mas não vai.
Na medida em que o CNJ vai adquirindo maioridade (criado em 2004, há apenas 8 anos) vai ficando mais claro como o Conselho deve atuar e ser composto. Ora, todos nós sabemos que dada a atuação republicana da atual Corregedora Eliana Calmon os juízes brasileiros estão nos bastidores engendrando mecanismos para transformar o Conselho Nacional de Justiça em um órgão de adorno, tal como tantos outros. Nesse sentido, resta claro agora que a função de Corregedor Nacional de Justiça deve ser exercido por jurista de reconhecida atuação profissional, mas escolhido pelo povo através do voto, não através de reuniões fechadas entre magistrados.
os eua são o único país do mundo que escolhe a eleição como forma de escolha de membros do judiciário . entretanto, o judiciário federal americano é indicado pelo presidente e sabatinado pelo senado. isto ocorre desde a fundação do país. lá também juízes da suprema corte não são votados. outrossim, o sistema judiciário europeu é formado por juízes escolhidos por concurso.
A realidade dos EUA é muito diversa da brasileira. Para começar, por lá os salários do serviço público são muito inferiores ao do setor privado, e não há toda essa ânsia em assumir um cargo público. É bem verdade que os juízes federais de lá são escolhidos pelo executivo, mas isso se dá em meio a um complexo sistema judiciário muito diferente do nosso, lembrando que nos EUA a maior parte das leis são estaduais, e a justiça federal de lá possui outra competência.
e como vamos aplicar o modelo americano de eleição de juízes se “A realidade dos EUA é muito diversa da brasileira”?
Não estou defendendo a eleição para juízes, mas eleições gerais para a Corregedoria Nacional de Justiça, encarregada entre outras funções de investigar e propor ao CNJ punições contra magistrados.
O relato só reforça o que já digo há muito tempo: o QUINTO (o terço e quejandos), como forma de acesso a tribunais, é uma verdadeira DESGRAÇA para o Judiciário. Com isso sempre se repete a mesma cena, o sujeito entra no Judiciário pela porta de trás, graças à ajuda de políticos, faz suas besteiras, e depois quem leva a fama são os juízes concursados. Para quem conhece as entranhas do Judiciário, sabe que o cenário melhoraria drasticamente com duas medidas simples: 1ª) acabar com quinto (terço, etc) e toda indicação política para cargos do Judiciário (incluído, portanto, e principalmente o caso do STJ e STF) e 2ª) acabar com a promoção de juízes por mereccimento (que nunca foi de fato aferido pelos tribunais, servindo apenas para juízes bajuladores ou de pior adjetivação).
Impressionaante, O Ministro Falcão tem uma biografia voltada para o que é de mais atrasado nesse país. Desde sua ascenção ao TRF, por ser filho de ministro do STJ até a sua ascenção ao próprio STJ. Com uma biografia dessa o Brasil não precisa de inimigos externos. QUE EXTINGA ESSE QUINTO CONSTITUCIONAL, isso é o que se pode dizer, a coisa mais atrasada mantida pela nossa carta constitucional, tão inovadora. Quintos dos infernos!
Será que com o novo Corregedor, o Fux libera o processo do COAF?
Em Pernambuco todos sabem que o Ministro Falcão chegou ao TRF por ser filho de um ministro do STJ, Djaci Falcão. É pura política de compadres e de manutenção do Poder.
Não se pode esperar coisa diferente de um cidadão que foi criado em um ambiente nepótico. Esperem um CNJ silencioso. O minstro Francisco Falcão é mais um aristocrata que chega a um cargo importante e o usará para si e para os seus compadrios. O nosso país ainda é um feudo, amigos. Há muito o que se construir nessa terra atrasada. É preciso mudar a cabeça das pessoas. Só isso.
Honestamente, alguém acha que se chega a ministro de tribunal superior sem ser político, ainda mais pelo quinto constitucional? Ora, a própria ministra que sai confessou ter chegado lá pelas mãos de ACM, Jader e Lobão. Com políticos na retaguarda, o que esperar desses senhores?
Espero que o Congresso cumpra com responsabilidade o seu papel. Entretanto, caso seja procedente a informação jornalística, creio que alguém que se notabiliza pelo nepotismo não reuniria as condições básicas para exercer o cargo de corregedor, pois faltar-lhe-iam elementos básicos dos princípios republicanos.
Ou seja, teremos um “nepotista juramentado” ‘a frente o CNJ. Nao e’ uma boa credencial e pode afetar o mandato deste senhor.
Fred eu lamentei muito o teor da noticia, embora, não fosse possível dentro da realidade que se descortina no Poder Judiciário, nada diferente. Afinal o verdadeiro macho no Poder usa saias. Não é comum.
Se for realmente verdade que se notabilizou por empregar a mulher, a filha e a irmã em seu próprio gabinete, como vai fazer para combater as mazelas do Judiciário, especialmente o nepotismo?
Além do mais, um Corregedor Nacional com ligações políticas não é todo recomendável. Precisávamos de uma nova (ou a mesma) Eliana Calmon.
O desinformado comentarista deveria saber que Eliana Calmon é indicada de Jader BArbalho e Antonio CArlos MAgalhães, e tornou-se amiga inseparável do Demóstenes Torres, e também de alguns jornalistas que desejam claramente desestabilizar o Judiciário por razoes pessoais e FINANCEIRAS, e claramente está sendo protegida pela PF e imprensa com relação às ligações com Demostenes, reunioes frequentes e tudo o mais, ou será que não conversaram sobre os poderes do CNJ, pelo menos é o que se diz por aí. Quanto a Demostenes, está claríssimo o motivo de defesa tão ferrenha dos poderes do CNJ, pressionar e intimidar juízes e era ovacionanado neste forum como o maior, o melhor, o mais honesto e agora a máscara deste membro do MP caiu e alguns conselheiros amiguinhos de Demóstenes estão nervosinhos e querem distância dele.
“Diga-me com quem andas e direi quem és”.
A propósito, se um juiz vender livro de sua autoria para aqueles que lhe procuram no gabinete por razões profissionais configura falta ética? Não sei, mas no CNJ pode. Como também pode manter nome no escritório de advocacia da família para captar clientela. E também pode ter passaporte diplomático e receber diárias milionárias sem ser representante oficial do órgão em eventos. Se fosse um juiz de carreira…