Combate à corrupção exige reforma política
A seguir, trechos do artigo intitulado “Corrupção líquida”, de autoria do Promotor de Justiça Roberto Livianu, vice-presidente do Movimento do Ministério Público Democrático (MPD) e coordenador-geral da campanha ‘Não aceito corrupção”. O texto foi publicado no jornal “Correio Braziliense“, nesta quarta-feira (18/7).
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O controle da corrupção exige planejamento estratégico e vontade política para o transformar em política pública permanente, que inclui educação para a cidadania, além da eficiência do sistema de justiça. É importante reverter a imagem de impunidade e promover mudanças legais, como criminalizar a corrupção privada, criar o confisco punitivo integral do patrimônio de corruptos e restabelecer os bilhetes de loteria nominais para evitar lavagem de dinheiro dos que se dizem “sortudos”.
Numa democracia pelos partidos, precisamos remodelá-los e modernizá-los, exigindo deles comportamento ético na outorga de legendas parlamentares e na gestão dos recursos financeiros recebidos.
Mesmo em tempos de modernidade líquida, precisamos dizer a uma só voz: não aceito corrupção! E coibir o abuso do poder econômico, com financiamento público de campanhas, voto distrital, instituição de quarentenas, limitação de mandatos parlamentares e escolha transparente e democrática de suplentes ao Senado. Precisamos com urgência da aprovação da reforma política. Que prevaleça o espírito republicano e o interesse do Brasil!
Infelizmente, a corrupção é uma sedução, um traço perverso da personalidade humana, inacabável em todos os setores da sociedade desde quando o homem veio à luz.
Precisamos também, acabar com a estabilidade no funcionalismo, para que os servidores tenham motivação para trabalhar. Não existe maior motivação que a possibilidade de perder o emprego.
Assassinaram um advogado no saguão do forum em s. jose. Onde estão as imágens das câmeras de segurança?
O que falta mesmo no estado brasileiro é um choque de gestão , nos moldes da iniciativa privada. O resto é conversa mole e teses de quem não quer mudar nada.
Bobagem. Suas ideias teriam boa acolhida na Alemanha nazista ou na Itália de Mussolini. Atualmente, você poderia vê-las implantadas na Coréia do Norte. Por que você não experimenta viver lá?
A vitaliciedade de que gozam juízes e promotores é uma prerrogativa para que atuem com independência. Não faz o menor sentido transplantar para o serviço público o regime jurídico da iniciativa privada, qualquer pessoa com um mínimo de bom senso sabe disso. A iniciativa privada se norteia pelo lucro e o serviço público pelo interesse público.