Mensalão: Por que Dirceu e não Palocci?
Em sua coluna neste domingo (22/7) na Folha, sob o título “Mensalão à vista”, o jornalista Janio de Freitas sustenta que “muitas acusações ficaram penduradas em deduções”.
Eis o que comenta o colunista sobre a afirmação de que José Dirceu comandava as operações financeiras efetuadas por Delúbio Soares e outros:
Não há dúvida de que Dirceu foi o estrategista político da eleição e da linha programática do governo Lula. Disso há comprovações. Mas de que, depois, chefiasse “a quadrilha” que montou as artimanhas financeiras, não há evidência. Por que não teria sido Antonio Palocci, o braço do governo que transacionava com os bancos, e que já na campanha lidara com os interessados na política financeira futura e, no governo, lidava com o setor privado respectivo?