Voto de Lewandowski surpreende advogados
Eis algumas avaliações sobre o voto do revisor da ação penal do mensalão, ministro Ricardo Lewandowski, que nesta quarta-feira (22/8) acompanhou o relator, ministro Joaquim Barbosa, pedindo a condenação de quatro dos 37 réus:
Os advogados de defesa dos réus do mensalão acompanharam com perplexidade e visível preocupação o voto do ministro Ricardo Lewandowski. De modo geral, eles apostavam que o revisor iria se contrapor ao ministro Joaquim Barbosa, relator do caso, que tem refutado todas as teses da defesa. (“O Estado de S. Paulo”)
Quem esperava que o revisor, Ricardo Lewandowski, daria a largada nessa etapa do julgamento com clara divergência em relação às posições defendidas pelo relator, Joaquim Barbosa, se decepcionou. Os dois ministros, que tiveram embates duros nas primeiras sessões, até agora chegaram às mesmas conclusões, com apenas pequenas diferenças pelo caminho, sobre a culpa do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato e do empresário Marcos Valério. (“Correio Braziliense”)
O ministro Ricardo Lewandowski (…) fortaleceu ontem uma das principais teses da acusação ao votar pela condenação de um ex-diretor do Banco do Brasil acusado de desviar milhões de reais para o esquema. (…) Embora tivesse anunciado antes que pretendia fazer um “contraponto” ao voto do relator, Lewandowski manifestou ontem várias opiniões coincidentes com as de Barbosa. (Folha)
“Aqueles que apostavam que os ministros seriam ilhas vão se decepcionar. Estava se antecipando um embate entre as posições do relator e do revisor, mas agora fica provado que o debate é possível”. (Thiago Bottino, professor de Direito da FGV, em “O Globo”)
Depois de sessões marcadas por embates entre os dois ministros que mais conhecem o processo do mensalão, o revisor, Ricardo Lewandowski, e o relator, Joaquim Barbosa, falaram ontem a mesma língua. (“Correio Braziliense”)
“São dois votos de peso. De quem, teoricamente, dedicou mais tempo aos casos”. (Arnaldo Malheiros, que defende Delúbio Soares, em “O Globo”)
Houve surpresa ontem a quem se acostumara a ver conflito de opiniões entre os ministros Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski. (…) O voto de Lewandowski foi mais claro que o de Barbosa. Este privilegiou o detalhe dos fatos, mais ou menos conforme a narrativa da acusação. Já tinha exposto antes, no relatório, os argumentos da defesa. Lewandowski, como revisor, fez uma exposição curta dos argumentos dos dois lados, para depois apontar tudo aquilo que, na defesa de Pizzolato, era difícil de engolir. (Marcelo Coelho, na Folha)
Ele pode até absolver o núcleo do mensalão. Contudo, comenteu um grandee grave erro, de ter reconhecido ” o próprio mensalão no seu relatório”, o que já prova o crime, fato bastante para condenação, agora, esperamos que os outros ministros não se deixem siubjulgar e não condenem apenas, os perifericos.
Não entendi o voto do Min. lewandovski.Por que o ex-presidente da Câmara recebeu R$ 50 mil ?
A empresa de Maros Valério era apenas benemerente???
Não surpreende os moradores de São Bernardo que conhecem as intimidades das “famiglias” Lulla e Lewandowisky. E com a absolvição completa de João Paulo Cunha propugnada pelo revisor cumpre a “exigência” de absolver o núcleo político do PT, aquele que ficava anexo ao gabinete presidencial à época.
É maravilhosa a expressao de espanto e de derrota dos advogados de criminosos. Parece que eles nao acreditavam n punicao. Serao punidos apesar de suas fracas e insignificantes defesas. Defender o indefensavel.
Felizmente , temos aparente certeza de que os criminosos serao condenados. Este pais precisa ver valores serem resgatados. Valores de etca e cidadania.
Pelo andar da carroagem faltará cela “especial” em Brasilia para abarcar tantos condenados.
A imagem retrata bem a angústia dos nobres causidicos.
quem sabe aproveitam pra investigar a “autorização dada pelo lula e mantega para que o banco do brasil evadissem os lucros obtidos em cima do povo brasileiro em forma de “aplicação”fora do país onde acabou comprando um banco americano,um banco argentino,um banco postal no valor de dois bilhões e jestava em andamento pra comprar um banco em portugal…..
O fatiamento do julgamento é uma armação! Tudo foi feito para que o Ministro Peluso não vote nos itens mais polêmicos e assim um empate 5 x 5 inocenta os réus mais visados…
De fato, ficaria muito ” pesado ” para o Ministro Lewandowski julgar um processo como Revisor do mesmo, absolvendo os reus, de cuja as provas dos autos são contundentes, fortes, visíveis, perceptíveis. Seria um julgamento contrário as provas dos autos, contrário as leis processuais. O Lewandovski sempre teve uma atuação muito forte na área penal, sempre condenou, inclusive naquele caso, dos 12 camarões, em que o STf aplicou o P. da Insignificãncia ele foi voto vencido. Portanto, porque agora, com tanta prova contra a Guilda ele iria desprezá-las. Acho que os Barões causiticos, se enforcaram, acrediantando na impunidade. O mensalão está configurado, então agora é XILINDRÓ.