Medalhas, medalhas, medalhas
Dois conselheiros do CNJ serão homenageados por entidade de magistrados de MG
O jornal “Estado de Minas” publicou na coluna social de Mário Fontana na edição deste domingo (26/8) a seguinte nota:
AMAGIS
Medalha Guido de Andrade
Em 25 de setembro, a Associação Mineira de Magistrados (Amagis) entregará a Medalha Guido Andrade a personalidades que contribuíram para o fortalecimento da magistratura de Minas Gerais.
A honraria foi criada em 2007 na gestão do juiz (hoje desembargador) Nelson Missias de Morais à frente da entidade.
Serão agraciados Carlos Alberto Reis de Paula, ministro do Tribunal Superior do Trabalho e conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); o deputado federal Fábio Ramalho; Maria Coeli Simões Pires, secretária de Estado da Casa Civil; Jefferson Kravchychyn, conselheiro do CNJ; e o jornalista Paulo Coelho Lott.
O orador oficial será o desembargador Reynaldo Ximenes.
Prática comum no Judiciário mineiro. Também no Ministério Público local. Em regra são cerimônias enfadonhas, marcadas por acentuada subserviência, quase sempre para mascarar interesses daqueles que oferecem as medalhas.
Muito brega esse negócio de distribuir medalhas, aliás, brequissimo. Um bando de marmanjo fica ” babando” o outro. Me faz lembrar essa bobeiradatoda o meu tempo de Exército.
Medalhas para pagar as vistas grossas do CNJ quanto as falcatruentas promoções mineiras.
O próprio CNJ deveria acabar com essa coisa. Basta uma canetada. A cerimônia disso aí é pior ainda.
É preciso acabar com os “Mutley” brasileiros (para quem não se lembra: “Muttley: ajudante de Dick, sempre em busca de medalhas, seu famoso bordão “Medalha, medalha, medalha” e sua risadinha sardônica fizeram sucesso. Graças a sua rotação de cauda sempre consegue pousar suavemente sobre a terra quando ocorre um acidente aéreo, por isso, nessas circunstâncias, Dick sempre pede sua ajuda aos berros de: “Muttley, faça alguma coisa!”.”).
Quem vai pagar as despesas de viagem para que esses conselheiros recebam suas medalhas? O CNJ, arauto da moralidade é que não deve ser.