Sartori: “Não haverá qualquer perseguição”

Frederico Vasconcelos

No Órgão Especial, presidente elogia comissão e diz que nova banca será apaziguadora

O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Ivan Sartori, afirmou na sessão do Órgão Especial desta quarta-feira (26/9) que não haverá qualquer tipo de ressentimento em relação aos candidatos que questionaram no Conselho Nacional de Justiça o 183º Concurso de Ingresso à Magistratura.

O TJ-SP deverá nomear a banca examinadora para a realização das novas provas orais.

“Será uma banca para apaziguar e tornar o concurso mais tranquilo”, disse Sartori.

O presidente do TJ-SP garantiu aos candidatos não aprovados que “não haverá qualquer perseguição”.

“Vamos continuar sendo rigorosos. O Tribunal de Justiça é uma instituição impessoal. Não haverá qualquer tipo de ressentimento. Não há lugar para emoções. Nós somos todos administradores”, disse.

Sartori concluiu fazendo elogios aos integrantes da banca anterior, aos advogados e assessores que sustentaram a posição do TJ-SP no CNJ.

Comentários

  1. Ao abrir a sessão de 19/9 do Órgão Especial, o vice-presidente do tribunal deu conhecimento aos pares da decisão do CNJ. E augurou melhor sorte aos reprovados, já que deverão se apresentar às novas arguições melhor preparados. A quem interessar, o vídeo está disponível no site do tj, aba “Institucional” > Órgão Especial >> sessões transmitidas. E a nova banca teve indicado seu presidente dia 26: trata-se do Des. Geraldo F. Pinheiro Franco, a quem competirá indicar os demais componentes desembargadores. À OAB incumbe a indicação de seu representante.

  2. O TJ tem que ser rigoroso, mesmo. Não dá para aprovar qualquer um. Se alguns, ou todos, que foram anteriormente reprovados não merecerem a aprovação, que sejam reprovados. Melhor para a sociedade um aprovado a menos, do que um juiz inepto julgando-nos.

  3. Quando eu quero ficar com azia ou ter alguma sensação ruim, é só vir ler esses comentários. Infalível.

    1. Pois é, e são sempre os mesmos a comentar com as mesmices enfadonhas, preconceituosas, ignorantes, ressentidas, mentirosas. Coisa de quem não conhece nada de nada e se acha dono da verdade, acima do bem e do mal, especialmente por ter sido “vítima” de perseguição. Lamentável. Mas o Brasil não é o país de todos, e sim de todos os advogados gritalhões.

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