Ex-diretor de tribunal admite fraude
Frederico Vasconcelos
Reportagem de Isabella Souto, no jornal “Estado de Minas” nesta quarta-feira (31/10), revela detalhes do depoimento do ex-diretor do Tribunal de Justiça de Minas Gerais Luiz Carlos Gonçalo Elói ao juiz Haroldo André Toscano de Oliveira, da 2ª Vara Criminal do Fórum Lafayette.
Elói foi acusado de cobrar propina de empresários, com a promessa de favorecimento em contratos com o tribunal.
Segundo a reportagem, o ex-diretor alegou que usou o mais alto cargo no setor administrativo do TJ-MG para obter vantagens em razão de dívidas que contraiu.
Só para o assunto não cair no esquecimento: o que é mesmo que se apurou sobre a notícia (com fotografias), de há alguns meses, que tratava do uso de automóvel de representação, astrapreto com placas de bronze do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, para ida a um shopping center de decoração, em Belo Horizonte? Foi identificado/a o/a desembargador/a a serviço de quem se encontrava o veículo? O que ele/a fazia no local àquela hora de expediente? Ou o veículo era usado por caroneiros?
Será que foi somente ele que cometeu as fraudes e praticou a empreitada criminosa sozinho? ou teria mais pessoas por detrás dele? fica a pergunta.
Com certeza tem mais gente. Mas ele será o único punido com APOSENTADORIA.