Começar de novo: ECT contratará 800 detentos

Frederico Vasconcelos

Na última sessão plenária como presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), nesta terça-feira (13/11), o ministro Ayres Britto assinará termo de cooperação técnica com a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) para contratação de detentos pela empresa estatal no Programa Começar de Novo.

A ECT vai contratar 800 detentos para trabalharem em suas unidades administrativas espalhadas pelo país. O termo será assinado por Ayres Britto e pelo presidente da ECT, Wagner Pinheiro de Oliveira. Será a maior parceria firmada pelo programa, que estimula oportunidades de capacitação profissional e de trabalho para prevenir a reincidência criminal.

Segundo informa a assessoria de imprensa do CNJ, o acordo resulta de iniciativa da própria ECT, que havia manifestado interesse em participar do programa.

Serão contratados detentos que cumprem pena nos regimes semiaberto e aberto, ou seja, os que têm direito ao trabalho externo. Inicialmente, eles passarão por capacitação profissional e participarão de atividades socioeducativas e culturais na ECT. Com base na legislação penal brasileira, terão o tempo de duração da pena reduzido em um dia a cada três trabalhados.

Comentários

  1. Só no Brasil mesmo para estas palhaçadas, enquanto milhares de (cidadãos de bem)pais de familia não conseguem emprego para sustentar seus filhos, os bandidos ja condenados terão empregos recebendo salários e ainda diminuindo sua pena em uma instituição onde qualquer cidadão de bem para entrar tem que prestar concurso público, ou seja, ser marginal há inúmeras vantagens neste país ( além do produto do roubo ainda têem salários de + de R$ 800,00 por filho menor, direito a visitas intímas, cumprem apenas 1/3 da pena e agora emprego em uma instituição federal), só pode ser brincadeira.

  2. Congratulo com excelente iniciativa, visto que moro atualmente no Japao, e assisti num programa da tv local, algo parecido, onde os condenados, especialmente por causadores de acidentes de transito(aqui da cadeia)onde existe uma estrutura industrial acoplada a penitenciaria, onde os detentos trabalhan, sendo a maioria em servicos graficos, tendo como beneficio: reducao de pena, poupanca propria, indenizacao de estragos causados, socializacao, alem de desonerar gasto publico com a manutencao do detento.
    Excelente iniciativa

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