Quatro pré-candidatos ao cargo de Gurgel

Frederico Vasconcelos

Reportagem de Maíra Magro, no “Valor Econômico” desta quarta-feira (16/1), informa que a seis meses da conclusão do mandato do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, quatro pré-candidatos despontam na corrida para integrar uma lista tríplice que será encaminhada à presidente Dilma Rousseff.

São eles os subprocuradores-gerais da República Deborah Duprat, Raquel Dodge, Rodrigo Janot e Sandra Cureau.

As candidaturas serão lançadas em abril.

Comentários

  1. Gurgel não deixa saudades, barrou a investigação sobre o Carlinhos Cachoeira, e depois se aliou à banda podre da imprensa fazendo o papel de “perseguido” por estar à frente do processo do Mensalão – que não é de sua autoria, e sim de seu antecessor. Muito confete para pouco trabalho. Esperamos que o Ministério Público escolha um sucessor bem melhor – sim, o MP é quem vai escolher, a Presidenta apenas vai referendar o primeiro nomeado da lista tríplice, como sempre tem sido.

  2. A referida lista têm sido encaminhada ao Pres. República pela ANPR, após consulta aos membros do MPF.
    Ocorre que o PGR não exerce apenas a Chefia desse ramo, e sim dos demais (MPT, MPM, MPDFT), a ANPR deveria oportunizar aos demais membros do MPU a votação, a fim de dar maior credibilidade aos escolhidos por seus pares.
    Nunca a Presidência da República deixou de indicar ao cargo de PGR o mais votado por seus pares., não seria agora que a Dilma iria fazê-lo, esperamos.

  3. Falando em Gurgel, a suposta agressão a estagiário no STJ foi apurada? Segundo informou esse blog em 09/05/2012: “No último dia 11/4, foi redistribuído ao Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o procedimento criminal aberto no Supremo Tribunal Federal para apurar se o presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro Ari Pargendler, agrediu moralmente o estagiário Marco Paulo dos Santos na agência do Banco do Brasil, no subsolo do STJ”.
    Já sabemos a resposta…

    1. Que gozado, os últimos procuradores não foram nada amigáveis ao tal PARTIDO. Já o Geraldo Brindeiro, este sim, fazia todas as vontades do partido que então estava no poder.

  4. Realmente o sistema não é o melhor. Muito foi noticiado sobre comentários feitos por membros do governo federal, anterior e do atual, além de membros do partido que é poder há 12 anos, sobre “traições” feitas por nomeados pelo ex-presidente da República e pela atual ocupante do cargo.

    Seria bom que fosse uma mulher. A vice-procuradora geral, Dra. Deborah Duprat, quando exerceu interinamente o cargo de Procuradora Geral da República, deu uma sacudida no STF, levando questões de relevante interesse social para a apreciação da Corte Suprema.
    Penso que seja este o papel do MPF, via PGR: pautar o STF. Há questões que jamais seriam levadas àquela corte não fosse a existência de uma instituição sui-generis, e que ainda tem muita a construir de sua identidade.

    Mas uma coisa é fato: mais de 4 anos como PGR, o Dr. Gurgel já deu o que tinha que dar.

      1. Sr. Luca Morato,

        Há temas, como os que dizem mais de perto a minorias sem voz, que não há entidade legitimada a promover ações originárias perante o STF que se dê ao trabalho. Então, O MPF, via PGR, toma tais iniciativas.
        Assuntos mais delicados, como o reconhecimeno da união homoafetiva, num país de homofóbicos, não haveria muita gente disposta a tratar de tal assunto.

  5. Gurgel não deixa saudades pois o poder é alternado, mas deixa esperança de justiça, valeu Gurgel…

  6. O sistema é viciado desde o começo, uma vez que o Presidente da República escolhe quem o acusa e quem o julga. No entanto, o MPF demonstrou, nos últimos anos, que não se vincula a este ou àquele partido: o Mensalão que o diga! Espero que seja o Dr. Rodrigo o escolhido. Mas como virou moda eleger mulheres para cargos de cúpula só pelo fato de ser do sexo feminino, deve ser escolhida a Dra. Duprat. Uma boa escolha também!

  7. Espero que os candidatos não se deixem manipular por essa cúpula podre que permanece no poder central do Poder Executivo! Quando eleito , QUALQUER QUE SEJA, atue COMO GURGEL, ELOGIÁVEL, ISENTO, DIGNO DA CONFIANÇA DOS BRASILEIROS. Mantenha independência e civilidade exigida para o cargo, sem se deixar atrelar por esse desqualificado partido no poder, que tem cada vez mais voracidade pelo próprio poder, perdeu o senso de justiça e dignidade, quer ficar impune e não responder por seus atos criminosos e permanece omisso em todas as políticas públicas para as quais foi eleito.

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