Supremo Tribunal Federal contratará empresa para fornecer apoio na área de comunicação

Frederico Vasconcelos

Prestadora de serviços de limpeza e manutenção fornecia jornalistas ao Tribunal.

O Supremo Tribunal Federal realiza licitação para contratar empresa que prestará serviços de imprensa, fornecendo 35 profissionais que trabalharão sob a coordenação da Secretaria de Comunicação Social. A abertura das propostas será realizada no próximo dia 25/6.

A área de comunicação do Supremo há vários anos conta com o trabalho de jornalistas terceirizados, contratados por intermédio de uma empresa de serviços de limpeza e manutenção, a Assemp Gestão Empresarial, com sede em Lauro de Freitas (BA).

Desde março último, o STF assumiu a folha de pagamento de centenas de funcionários terceirizados, após o rompimento de sete contratos firmados desde 2009 com a Assemp. A empresa alegou dificuldades financeiras.

Em seu site, a Assemp mantém lista com os seguintes órgãos públicos citados como principais clientes: STF, Advocacia Geral da União, Conselho Nacional de Justiça, Anatel, Correios e Banco do Brasil.

Além de fornecer pessoal para o setor de comunicação do tribunal, a Assemp atendia às áreas de recepção, marcenaria e tapeçaria, secretariado, operação de elevadores e almoxarifado.

Segundo informações da Agência Brasil divulgadas em março, esses contratos somavam mais de R$ 20 milhões.

A licitação para “Contratação de empresa para prestação de serviços de apoio técnico na área de comunicação social” será realizada por pregão presencial (*). Não poderão participar empresas que não sejam prestadoras de serviços na área de comunicação; consórcios de empresas ou cooperativas de mão-de-obra.

Os serviços serão executados por meio de postos de trabalho, a serem ocupados, entre outros, por onze redatores –um dos quais bilíngue (português/inglês); quatro repórteres-fotográficos e profissionais para os serviços de clipping, revisão, diagramação e programação visual.

Esses profissionais produzirão reportagens, farão entrevistas, pesquisas, atendimento à imprensa e redação de textos para o site do STF e mídias sociais, além do acompanhamento das sessões de julgamento.

Para os postos de redator, os profissionais deverão ser graduados em Jornalismo e possuir registro profissional no Ministério do Trabalho. É sugerida a experiência de, no mínimo, um ano em cobertura de assuntos ligados ao Judiciário ou formação em Direito.

Em abril, o Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal pleiteou a realização de concurso para jornalistas. Segundo informa a Secretaria de Comunicação do STF, o tribunal deverá fazer concurso até o final do ano.

(*) Pregão Presencial nº 55/2013

Comentários

  1. Uma ideia aos gestores publicos que usam empresas terceirizadas: Ao inves de assumir o onus da folha de pagamento, obrigue-se a terceirizada a ter uma apolice de seguro, que sera’ ativada caso nao consigam fazer frente ‘as obrigacoes trabalhistas. Neste interim, o gestor contrata uma nova empresa, sem que os atuais funcionarios sejam prejudicados.

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