Gafi discute lavagem de dinheiro em Oslo

Frederico Vasconcelos

O juiz federal Jorge Gustavo Serra de Macedo Costa, auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça Federal, participa de reunião plenária do Grupo de Ação Financeira contra Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI), em Oslo, na Noruega.

Costa é o representante do Conselho da Justiça Federal (CJF), indicado pelo corregedor-geral da Justiça Federal, ministro Arnaldo Esteves Lima.

O magistrado, especializado em julgar crimes de lavagem de dinheiro, foi o responsável pela primeira fase do inquérito do mensalão, em Belo Horizonte.

O procurador da República Vladimir Aras é o representante do Ministério Público Federal na reunião de Oslo.

Recém-indicado para compor o colegiado do Conselho Nacional do Ministério Público, Aras foi designado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para participar da reunião plenária do Gafi e das reuniões dos grupos de trabalho.

O procurador participou da força-tarefa no Caso Banestado, maior operação conjunta contra lavagem de dinheiro. A operação investigou a remessa fraudulenta, nos anos 90, de R$ 2,4 bilhões ao exterior a partir de depósitos de doleiros em contas de laranjas.

O encontro em Oslo é uma oportunidade para discutir as varas especializadas em julgar crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que em 2013 completam dez anos de existência.

Obs. Texto corrigido às 8h03.

Comentários

  1. O resultado? Eu lhe digo:
    O juiz Sergio Moro está sendo investigado pelo CNJ, votos dos Ministros Celso Melo e Gilmar Mendes, Ministros do E. STF.

    1. Ou seja, despende-se uma enorme energia, mas no final das contas o único punido nessa história é o coitado do magistrado.

  2. Qual o resultado prático da investigação do Banestado? Um pouquinho do $$$ foi recuperado? Alguém foi preso?

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