Projeto “cura gay” chuta a democracia, diz juiz
Sob o título “Há cura para o preconceito? Em tempos de protestar, uma boa causa para se lutar”, o artigo a seguir é de autoria de Rosivaldo Toscano dos Santos Júnior, juiz de direito e membro da Associação Juízes para a Democracia – AJD (*). Foi publicado originalmente em seu blog.
Esta semana a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que trata da polêmica “cura gay”.
Esvaziada após a assunção à sua presidência de um polêmico líder religioso e deputado federal, a referida comissão passou a trilhar um caminho revés ao que, historicamente, os movimentos de defesa dos direitos humanos fazem que é a defesa da diversidade e a proteção das minorias e dos oprimidos contra o unilateralismo totalitarista das maiorias e dos poderosos.
À primeira vista – diriam alguns – tal proposta não tem nada demais. Conversando com um amigo, o mesmo argumentou que apenas permite que profissionais da área de psicologia possam tratar pessoas que desejam mudar o que ele chamou de “opção sexual”. Cabe alguns apontamentos sobre isso. Há uma violência simbólica séria. Uma violência que se expressa nas palavras e que visa “naturalizar” uma imposição e uma diminuição da dignidade de uma minoria.
Acredito que a primeira violência é chamar a homossexualidade de “opção”. Obviamente, a condição de “optante” abre espaços para posturas de baixo moralismo, que remetem a homossexualidade a uma categoria de degradação moral, “safadeza” e promiscuidade.
Dentro dessa seara de discussão existem, ainda, os pseudoliberais, que até reconhecem que se trata de algo que não se controla e, por isso, não condena a existência do desejo, mas sim sua concretização. Na prática, quer-se impor a abstinência sexual. Isto é, o indivíduo tem o desejo mas deve passar a sua vida infeliz, sem poder emancipar sua sexualidade. O efeito, portanto, termina sendo o mesmo dos que não a toleram por razões moralistas.
Desde de a década de 1970, diversos países, incluindo os EUA, rejeitam a homossexualidade como patologia. No Brasil, desde 1984 a Associação Brasileira de Psiquiatria entende que tratar a homossexualidade como doença é discriminação e preconceito. O Conselho Federal de Psicologia deixou de considerar a homossexualidade como um desvio sexual em 1985. E em 1999, estabeleceu regras e declarou que “a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão”.
O conteúdo de violência da proposta aprovada na referida comissão da Câmara dos Deputados consiste em “normalizar” posturas discriminatórias contra essa minoria, ferindo-lhe a dignidade. E por que fere a dignidade? Porque diminui o outro, não o considera igual. Só há “cura” onde está o “mal”. E, claro, tal discurso discriminatório é sempre acompanhado de uma bela cobertura de chocolate: é para o “bem” “deles”. O desrespeito à diferença coisifica, renega o diferente enquanto sujeito dotado de autonomia. E tem mais: da “permissão” para a “imposição” é só um passo. O desejo de “corrigir” pressupõe o reconhecimento de uma desigualdade – no qual o diferente é sempre o inferior. “Eu devo corrigir o outro, curá-lo, porque eu sou o portador da verdade e é para o bem dele”. Todo discurso totalitarista precisa desse engendramento para funcionar.
Propostas como essa são fascistas, autoritárias. Esse discurso de diminuição do outro sectariza e abre espaço para o tratamento indigno. Há não muito tempo isso foi posto em prática na Europa e resultou no Holocausto. E cabe acrescentar que ele não se deu apenas contra os judeus. Uma boa parcela dos segregados e assassinados era de minorias, de “diferentes”, vistas pelo totalitarismo como “anormais”. Os defensores de outra ideologia (comunistas e sociais democratas – contrários ao nazismo) ou que constituíam o diferente em razão de pertencerem a outro povo (ciganos), credo (judeus), desejo (homossexuais) ou etnia (em especial, negros), foram tratados como sub-humanos e mortos. Pergunto-me agora: depois dos gays, quem serão os próximos diferentes a serem “curados”? Na fila: os comunistas e os ateus.
Essa proposta é fascista. Ela chuta a Democracia, senhores, porque Democracia não é o mero governo da maioria. Isso é totalitarismo, como na Alemanha ariana. Isso é apenas o abismo, o buraco-negro da intolerância. Democracia é algo muito além. É o Regime de Governo em que a maioria governa, mas sempre considerando, respeitando e fomentando os direitos as minorias.
É totalitarista o discurso que quer se apropriar da sexualidade, impondo seu padrão de “normalidade”. É totalitarista o discurso que quer se apropriar da “família”, bradar o discurso de sua defesa, como se a “família” fosse uma instituição apropriável por um determinado grupo. A família não se origina de qualquer religião, muito menos do cristianismo. Ela é algo natural porque o ser humano é um ser-no-mundo social. É natural dele a formação de um grupo, de um clã. Até o “amor” é cooptado pelo totalitarismo. Mas o amor, como o desejo e o amar alguém, não pertence a nenhum credo e muito menos é mais ou menos valioso porque é direcionado para um ente do mesmo ou do sexo oposto.
Mas o ódio e a intolerância, ao que parece, estão presentes em muitos discursos por aí. O discurso de intolerância contra a diversidade é preconceituoso exatamente porque parte de um conceito prévio errado, de usurpação e cooptação para si de uma instituição (família) que havia antes de qualquer das religiões hoje em voga, ou de se arvorar no direito de querer impor ao outro a sua “normalidade”. Isso é que não é normal.
A questão que devemos pôr em pauta agora é: há cura para o preconceito? Uma coisa é certa. Numa democracia não se pode tolerar a intolerância quando ela passa de mero exercício da liberdade de expressão para a (so)negação de direitos e a violação da dignidade humana.
Em tempos de protestar, eis uma boa causa para se lutar.
Proponho, ao invés de se apregoar a intolerância, que se apregoe o amor. Recordo agora o trecho de uma poesia que escrevi sobre o amor:
“Temos todos o direito de amar. Um amor incondicional, intemporal, onipresente. Um amor que não se quede a convenções. Um amor que só tenha um limite: amar o Outro infinitamente.
Que o homem ame a mulher e a mulher o homem. Que o homem ame outro homem e a mulher outra mulher. Que ame a si, a ti, a nós. Que o novo ame o velho e o velho o novo. Ame o humano. E o humano o que não seja humano. Que ame o mundo.
Que o amor tenha qualquer cor: preta, branca ou arco-íris. E a língua que lhe seja capaz de se fazer entender e exprimir. Que o amor transporte barreiras, cruze fronteiras, desconheça distâncias. Atravesse mares, inunde vales. Que clareie as mais escuras cavernas do mundo ou da alma humana.
Amemos! E que sejamos felizes na arte de expressar o amor, da melhor maneira: a que faça alguém feliz.”
Eu fico a pensar, porque, tanta preocupação com um projeto, apelidado de “cura gay” pela mídia, e pelos que gostam de polemica, se a essência, do projeto é dar a oportunidade as pessoas que,por ter passando situações adversas em suas vidas, estão necessitando de uma orientação, psicológica, que possa ajudá-la a se resolver sexualmente. Leiam o que diz o projeto antes de expressar sua opinião.
Nos precisamos concentra nossa energia em assuntos que podem ajudar a mudar nosso país, como solicitar que sejam criadas leis, que tirem todas as regalias de políticos que roubam descaradamente nossa nação,leis que dê plenos poderes para que seja investigados e desonerados do cargo, e nunca mais possam se candidatar novamente, é disso que nosso país precisa agora.
Parabéns Meritíssimo pelo excelente e lúcido texto. Gostaria que muitos pensassem como o senhor, principalmente nós, pessoas que trabalham diariamente com uma sociedade cheia de diversidades culturais e pessoais. Infelizmente tenho me deparado com pessoas que não sabem separar seus dogmas, ou seja, suas crenças pessoais, de sua convivência em sociedade e querem a todo custo, como diz o ditado, ‘enfiar goela abaixo’ seus dogmas de caráter personalíssimo a tudo aquilo que lhe parece diferente. E como o senhor disse: “ser diferente é normal”.
Prezado Frederico
Também meu comentário foi vetado, eliminado, censurado ou está sendo objeto de discriminação?
É lamantável
Caro João, seu comentário foi recuperado. Por algum erro técnico (meu ou da máquina!) estava indevidamente sem liberação. Sorry. Abs. Fred
Tive o meu comentário vetado!? É isso mesmo!? Expressar, fundamentadamente, que um texto, um poema, uma peça de teatro, um livro, um filme etc. são fracos é motivo para censura!? Discordar é motivo para censura!? Será que os críticos de cinema, literatura, teatro, da Folha têm esse tratamento!? Ou estão livres para expressar a sua opinião, ainda que ácidas, como comumente ocorre? Esse espaço já foi mais democrático (se é que essa crítica me será permitida).
Caro Daniel, Não houve veto. Deve ter ocorrido algum problema técnico que eliminou seu comentário, pois tentei recuperá-lo. Se puder, envie novamente, por favor. grato, abs. fred
Caro Daniel, retificando a resposta anterior. Localizei o seu comentário que deve ter sido eliminado por algum problema técnico. Já está no post. abs. fred
Grato pela atenção, Fred! Sempre tive esse espaço como um dos mais democráticos da blogosfera; um dos poucos nos quais costumo me manifestar. Por isso, fiquei espantado ao acreditar que meu comentário havia sido censurado. Fico confortado em saber que tudo não passou de um problema técnico. Abraço.
Texto tão fraco quanto o poema que o encerra! Tenho certeza que o autor sequer se deu ao trabalho de ler o projeto que critica e os fundamentos invocados. Para os mais atentos, segue o link que leva até ele: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/prop_mostrarintegra;jsessionid=59B54BB02D601E3112F299392A5B1C94.node1?codteor=881210&filename=PDC+234/2011
Como se pode notar, o projeto de decreto legislativo nº 234/11 não propõe “cura gay” (termo que sequer dele consta), tampouco obriga o homossexual a um tratamento compulsório da homossexualidade. Ridículo, portanto, tachá-lo de nazista, fascista, antidemocrático. Aliás, a utilização desses adjetivos, que trazem consigo um grande apelo emocional, pois nos remetem inconscientemente aos horrores praticados durante a segunda guerra mundial e na ditadura, é muito ao gosto de sofistas. Isso porque, ao empregá-los, passa-se a idéia de que os defensores da posição criticada são igualmente nazistas, fascistas, antidemocráticos e outras bobagens, colocando-os de antemão numa posição de inferioridade no debate.
O que se pretende com o projeto acima citado, conforme consta de sua ementa, é tão somente a suspensão “do parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.”
Os fundamentos invocados foram que o CFP criou restrições ao livre exercício da atividade de psicologia sem base legal, inovando na ordem jurídica, o que só poderia se dar, em atenção aos princípios da legalidade e da separação dos poderes, mediante lei votada e aprovada pelo Poder Legislativo. Só isso, nada mais! Há algo de nazista, fascista, antidemocrático nisso!? Se criar direitos e deveres, inibir o exercício profissional, por meio de uma singela resolução é democrático, não sei qual a ideia de democracia que tem o articulista.
Não tenho nada contra os homossexuais. Vejo com naturalidade os direitos que eles vêm conquistando em nossa sociedade. Também não nutro simpatia alguma pelo Deputado Feliciano. Porém, viola a dignidade da pessoa humana, a liberdade individual e a autonomia privada (direito que todo ser humano tem de decidir o que é melhor para si) impedir que um homossexual insatisfeito com essa sua condição busque um tratamento psicológico que, na sua concepção, lhe desperte o interesse pelo sexo oposto. Se ele quer isso, deseja isso, quem é que tem o direito de impedi-lo, de dizer que está errado? Quem? E se existem pessoas nessa condição, quem pode cercear a atuação de psicólogos aptos a ajudá-los? A mente humana é poderosíssima e, por isso, capaz de proezas inacreditáveis, até para os mais céticos (como eu).
Volto a repetir … não conheço pastor ou crente evangélico que considere homossexualismo uma doença mesmo porque não é , até acho que pedofilia também não é (mas isso é minha opnião).
Para freud homossexualismo não é condição , não é uma coisa ruim e nem boa é apenas uma caracteristica como ser calmo ou ansioso …assim como uma pessoa possa ser sadomasoquista e sentir prazer em causar dor em outra pessoa ou se deixar sentir dor por prazer.
Quanto a Pedofilia temos casos aos montes de pessoas na casa de 40 anos que se apaixonam perdidamente e tem até mesmo intenções de casamento com adolescentes de 12 e 13 anos isso é mais comun que se imagina . volto a perguntar esse “amor” seria uma doença ??? um crime ??? ou uma condição da psiquê da pessoa ? dificil né ??? .
e quem gosta de causar dor no outro com práticas sadomasoquistas ???? é doente ? não se sabe .
Para Freud o homossexualismo (masculino) nasce apartir do complexo de édipo, o menininho não consegue romper essa barreira por diversos motivos , pai ausente , mãe superprotetora e dominadora , abusos sexuais diversos.
Para vencer esse complexo o menino precisa ter um objeto do mesmo sexo (o pai, avo , ou criador) para amar e respeitar, quando alguma coisa ocorre como a mãe ser dominadora e tirar a autoridade do pai por ex. o homossexualismo pode vir a aflorar mais tarde .
concluindo para Freud o homossexualismo é “algo que saiu do normal na receita”. É como você fazer uma receita culinária e por um tempero demais ou de menos sem que isso seja bom ou ruim e que é totalmente possível a reversão dependendo da vontade da pessoa.(livre arbítrio) .
Quanto a criação de filhos por casais gays não vejo a menor possibilidade dessas pessoas terem condições pra isso, pois quebram todos os paradigmas possíveis sejam na parte psicológica ou quanto a medicina, que obrigatoriamente exige uma relação pelo menos a nível celular em caráter Heterossexual (têm as barrigas de aluguel ilegais da vida por ai pra isso).
Daqui a uns 30 anos vamos ver os “monstrengos” que estamos criando levando em conta que adoção de crianças por casais gays é uma novidade na sociedade …a conta disso veremos talvez nos próximos 30 ou 40 anos qdo essa crianças crescerem .
Na questão religiosa ja vi inúmeros ex-homossexuais qto a isso nem vou falar muito porque é fato real e concreto. Sigo defendendo os evangélicos na questão de serem contra o homossexualismo pois todo o segmento da sociedade têm o direito de se maniofestar contra ou a favor de qualquer coisa que seja. Não vejo também uma tentativa de imposição por parte da igreja de “cura” ou conversão por parte dos homossexuais a qualquer religião o que eu vejo é uma entidade (igreja evangélica) dizendo : “venha que aqui temos a solução do seu problema, de graça e sem custo”. E lamentavelemente essa entidade é execrada pela mídia e pelo modismo atual.
Para concluir , acho meio perigoso fazermos “leis” para pessoas que apenas têm uma caracteristica rara como o homossexualismo ,pois daqui a pouco teremos que fazer leis para pessoas com síndrome do pânico , transtorno bipolar , ansiedade e outras características que síram da “receita”
ATT .
Rafael P.
Funcionário público federal
Homossexualismo NÃO É DOENÇA.
Cristãos sabem que: Homossexualismo NÃO É DOENÇA.
Feliciano já disse que: Homossexualismo NÃO É DOENÇA.
Malafaia declarou: Homossexualismo NÃO É DOENÇA.
João Campos, Relator do projeto 234/2011, apelidado, mal intencionadamente, por alguns ativistas gays e imprensa, de “Projeto da CURA GAY”, traz explicitamente que: Homossexualismo NÃO É DOENÇA.
Só um ignorante acha que Homossexualismo É DOENÇA.
Só um desinformado, ou mal intencionado, chama de “CURA GAY” o projeto que visa tão SOMENTE cassar dois artigos, aparentemente, INCONSTITUCIONAIS, impostos pelo Conselho Federal de Psicologia.
LEIAM O PROJETO 234/2011 antes de emitir opiniões.
Homossexuais, AMAMOS E RESPEITAMOS VOCÊS!!!! \O/
ABAIXO A HOMOFOBIA!
ABAIXO A CRISTÃOFOBIA!
ABAIXO A DESINFORMAÇÃO! (cartaz que fiz ontem)
E não, não morro de amores e nem concordo com muitas coisas que pensam todos os nomes que citei, apenas abomino injustiças e falácias de todo o tipo. Como reconhecer uma delas? Simples, basta ver se, no texto, na ideia, na reportagem, foi atribuído ao projeto de lei 234/2011 o termo “cura gay” (mesmo que se diga de forma bem mansinha, bem lisinha (igual sabão) como quem não quer nada, exemplo: ” Esta semana a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que trata da polêmica “cura gay”.” Vejam só, quase imperceptível, quase… Porém, usar esse termo, sem combate-lo, é preconceito, é má intenção, é falácia, tira toda a credibilidade do texto e também é “… a primeira violência…”, não contra os homossexuais, nem contra os heterossexuais, mas contra a verdade. E “ verdade”, prezados, por mais dura que seja, deve ser cultuada, adorada, idolatrada, buscada, caçada desesperadamente, pois, como já nos ensinou O Mestre, a verdade liberta! E é de liberdade que precisamos! LI-BER-DA-DE. Comecemos então sendo livres. E sim, se o Senhor Jesus estivesse aqui hoje, ele amaria a todos os homossexuais, e mais, Ele passaria a maior parte do tempo com eles também, Ele iria em rede nacional e diria “Eu amo os homossexuais, darei minha vida por eles” (e Ele deu) Deus é amor, a Bíblia é um livro que prega o amor. Os cristãos AMAM os homossexuais, bem diferente do que querem “pintar” por aí (você que é homossexual não acredita nisso? Entre numa verdadeira igreja cristã, e sinta com seu próprio coração, sinta por você mesmo – como saber se a igreja é verdadeira? Simples, se você for amado lá, ela é verdadeira). Por fim a última verdade para fechar minha opinião: HOMOSSEXUALISMO NÃO É DOENÇA, nunca foi. Homossexuais, amo vocês. Amar significa aceitar, do jeitinho que vocês são, e não concordar com tudo. Beijos!!!!
Meu amigo, me mostre um artigo científico que comprove que a homossexualidade é normal.
Não estou falando que os homossexuais são um tipo de raça diferente, que deve ser extinguido, porém essa prática não é saudável, e isso pode ser comprovado. É só parar para pensar um pouco, se este comportamento se tornasse padrão, qual serial o futuro da humanidade? Qual é o fruto que surge de uma relação homossexual?
O que está acontecendo no Brasil e no mundo é que, qualquer OPINIÃO, que seja diferente da ideologia gay é considerada preconceituosa. Infelizmente muitas pessoas não sabem diferenciar opinião e homofobia.
Prezado Igno, por favor respire bem profundamente e leia novamente, com calma, meu texto… Pois, ou vc não entendeu nada do que escrevi ou seu comentário foi feito no comentário errado. Abraço!!!
19/06/2013
às 3:24
Você lerá que comissão aprovou “projeto de cura gay”. É uma falsa notícia e aqui se explica por quê
Nem tudo se resume à minoria na rua. Há outros assuntos em pauta no país. O blog recebeu ontem quase 300 mil visitas. É provável que alguns novos leitores acabem tomando gosto pela página. Nem todos conhecem os debates travados aqui. Pois bem: nos jornais desta quarta, vocês encontrarão o que já está nos sites e portais. Algo mais ou menos assim: “Comissão de Feliciano aprova projeto da cura gay”. É mentira dupla! Em primeiro lugar, a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara não pertence ao deputado Marco Feliciano (PSC-SP). Em segundo lugar, não existe projeto que prevê a cura gay. Isso é uma fantasia do jornalismo militante. Semelhante àquela que sustenta que o Estatuto do Nascituro é “Bolsa Estupro”. Tenho 51 anos. Quando eu tinha 20 e poucos, 30 e poucos e, acreditem, até 40 e poucos, era proibido fazer militância política em redação. Cada um que tivesse as suas convicções, mas o compromisso tinha de ser com o fato, segundo valores, a saber: defesa da democracia, do estado de direito, da economia de mercado. Era proibido, por exemplo, mentir , simplificar ou trapacear em nome do bem da humanidade. Jornalista reporta o que vê — e alguns opinam. Mas sem inventar o que não existe num caso ou noutro.
Ao fato mais recente: a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara aprovou um Projeto de Decreto Legislativo, do deputado João Campos (PSDB-GO), que susta dois trechos de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia. O texto ainda tem de passar pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça. Se alguém não conhece detalhes do debate — geralmente ignorados porque fica mais fácil fazer proselitismo onde há ignorância, especialmente a bem intencionada — explico tudo abaixo, nos mínimos detalhes, conforme fiz, por exemplo, no dia 2 de maio. Vamos ver.
O Projeto de Decreto Legislativo 234/11 torna sem efeito o trecho do Artigo 3º e todo o Artigo 4º da Resolução 1/99 do Conselho Federal de Psicologia.
Então vamos aos documentos. A íntegra do Projeto de Decreto Legislativo está aqui, com a justificativa. Reproduzo a parte propositiva em azul.
Art. 1º Este Decreto Legislativo susta o parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999.
Art. 2º Fica sustada a aplicação do Parágrafo único do Art. 3º e o Art. 4º, da Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 1/99 de 23 de Março de 1999, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da orientação sexual.
Art. 3º Este decreto legislativo entra em vigor na data de sua publicação.
Então é preciso fazer o que virou raridade nas redações quando os lobbies “do bem” ditam a pauta; saber, afinal, que diabo dizem os trechos que seriam sustados.
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Comento
Atenção! A proposta de Decreto Legislativo não toca no caput do Artigo 3º. Ele seria mantido intocado. Como deixa claro o projeto do deputado, seriam suprimidos apenas o Parágrafo Único do Artigo 3º e o Artigo 4º. Como se nota, ao suprimir esses dois trechos da Resolução 1/99, o Projeto de Decreto Legislativo não passa a tratar a homossexualidade como uma doença. É mentira! Também não autoriza a “cura gay”. É outra mentira! São distorções absurdas!
Fato, não militância
Procederei a algumas considerações prévias, até que chegue ao cerne da questão. Avalio que a homossexualidade não tem cura pela simples razão de que não a considero uma doença. E nisso concordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e com o Conselho Federal de Psicologia. Assim, não acredito em terapias que possam converter héteros em gays ou gays em héteros (não se tem notícia de que alguém tenha buscado tal conversão). Mais: sexualidade não é uma opção — se fosse, a esmagadora maioria escolheria o caminho da maior aceitação social, e, nessa hipótese, as escolhas poderiam até ir mudando ao longo do tempo, à medida que determinadas práticas passassem a ser mais aceitas ou menos.
Há quem só goste de um brinquedo; há quem só goste do outro; e há quem goste dos dois. Essa minha opinião não é nova — o arquivo está aí. Os espadachins da reputação alheia, como escreveu Balzac, fazem questão de ignorá-la porque gostam de inventar inimigos imaginários para posar de mártires. Muito bem. Até aqui, não haveria por que os gays — ou o que chamo “sindicalismo gay” — estrilar. Mas é evidente que não pensamos a mesma coisa. Entre outras divergências, está o tal PLC 122 que criminaliza a chamada “homofobia”. Trata-se de um delírio autoritário. Já escrevi muito a respeito e não entrarei em detalhes agora para não desviar o foco.
Vamos lá. Desde 22 de março de 1999, está em vigência a tal Resolução 1 (íntegra aqui), que cria óbices à atuação de psicólogos na relação com pacientes gays. Traz uma porção de “considerandos”, com os quais concordo (em azul), e depois as resoluções propriamente. Listo os ditos-cujos:
CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde;
CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é frequentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade;
CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade;
CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão;
CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente;
CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações
Aí vem o conteúdo da resolução. O caput do Artigo 3º, com o qual ninguém mexe, é correto. Reproduzo:
“Art. 3° – os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.”
Está claro, então, que os psicólogos não atuarão para favorecer a patologização da homossexualidade nem efetuarão tratamentos coercitivos. E a parte que cairia? Pois é…Transcrevo outra vez (em vermelho e em destaque):
Parágrafo único – Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades.
Art. 4° – Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica.
Têm de cair mesmo!
Qual é o principal problema desses óbices? Cria-se um “padrão” não definido na relação entre o psicólogo e a homossexualidade. Esses dois trechos são tão estupidamente subjetivos que se torna possível enquadrar um profissional — e puni-lo — com base no simples achismo, na mera opinião de um eventual adversário. Abrem-se as portas para a caça às bruxas. Digam-me cá: um psicólogo que resolvesse, sei lá, recomendar a abstinência sexual a um compulsivo (homo ou hétero) como forma de livrá-lo da infelicidade — já que as compulsões, segundo sei, tornam infelizes as pessoas —, poderia ou não ser enquadrado nesse texto? Um adversário intelectual não poderia acusá-lo de estar propondo “a cura”? Podemos ir mais longe: não se conhecem — ou o Conselho Federal já descobriu e não contou pra ninguém? — as causas da homossexualidade. Se um profissional chega a uma determinada terapia que homossexuais, voluntariamente, queiram experimentar, será o conselho a impedir? Com base em que evidência científica?
Há uma diferença entre “verdade” e “consenso da maioria influente”. Ademais, parece-me evidente que proibir um profissional de emitir uma opinião valorativa constitui uma óbvia infração constitucional. Questões ligadas a comportamento não são um teorema de Pitágoras. Quem é que tem o “a²= b²+c²” da homossexualidade? A resolução é obviamente autoritária e própria de um tempo em que se impõe a censura em nome do bem.
Ora, imaginem se um conselho de “físicos” ousaria impedir os cientistas de tentar contestar a relatividade. O que vai ali não é postura científica, mas ideologia. Se conceitos com sólida reputação de verdade, testados empiricamente, podem ser submetidos a um teste de estresse intelectual, por que não considerações que dizem respeito a valores humanos? Tenham paciência! O fato de eu não endossar determinadas hipóteses ou especulações não me dá o direito de proibir quem queira fazê-lo.
Fiz uma pesquisa antes de escrever esse texto. Não encontrei evidências de resolução parecida em nenhum lugar do mundo. O governo da Califórnia, nos EUA, proibiu a terapia forçada de “cura” da homossexualidade em adolescentes. É coisa muito diferente do que fez o conselho no Brasil. Países que prezam a liberdade de expressão e que não querem usar o discurso da liberdade para solapar a própria liberdade não se dão a desfrutes dessa natureza.
Então vamos lá. Eu não estou defendendo terapias de cura da homossexualidade. Eu não acredito que haja cura para o que não vejo como doença. Também não acho que estamos no universo das escolhas. Dito isso, parece-me uma suma arrogância que um conselho profissional interfira nessa medida na atividade clínica dos profissionais e, atenção!, dos pacientes também! Assim, no mérito, não vejo nada de despropositado na proposta do deputado João Campos. Ao contrário: acho que ela derruba o que há de obviamente autoritário e, entendo, inconstitucional na resolução porque decidiu invadir também o território da liberdade de expressão, garantido pelo Artigo V da Constituição.
É preciso saber ler.
Proponho aqui um exercício aos meus colegas jornalistas. Imaginem um Conselho Federal de Jornalismo que emitisse a seguinte resolução, com poder para cassar o seu registro profissional:
“Os jornalistas não colaborarão com eventos e serviços que proponham qualquer forma de discriminação social”.
“Os jornalistas não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos contra pobres, negros, homossexuais, índios, mulheres, portadores de necessidades especiais, idosos, movimentos sociais e trabalhadores”
O idiota profissional diria: “Ah, está muito bem para mim! Eu não faria nada disso mesmo!”. Não, bobalhão, está tudo errado! Você se entregaria a uma “corte” de juízes que definiria, por sua própria conta, o que seria e o que não seria preconceito. Entendeu ou preciso pegar na mãozinha para ajudar a fazer o desenho? O problema daquele Parágrafo Único do Artigo 3º e do Artigo 4º é o subjetivismo. Ninguém pode ser obrigado, não numa democracia, a se submeter a um tribunal que pode dar a sentença máxima com base nos… próprios preconceitos.
Nem nos seus delírios mais autoritários ocorreria a um conselho profissional nos EUA, por exemplo, interferir dessa maneira na relação do psicólogo com o seu paciente. Uma coisa é afirmar, e está correto, que a homossexualidade não é doença; outra, distinta, é querer impedir que o profissional e quem o procura estabeleçam uma relação terapêutica que pode, sei lá, disciplinar um comportamento sexual sem que isso seja, necessariamente, uma “cura”.
Os tais trechos da resolução, entendo, são mesmo autoritários e inconstitucionais. E têm de cair. E o que parece, isto sim, não ter cura é a vocação de amplos setores da imprensa para a distorção. Cada vez mais, a notícia se transforma num instrumento para privilegiar “os bons” e satanizar “os maus”. Isso é militância política, não jornalismo.
Por Reinaldo Azevedo – veja abril
Olá! Caros Comentaristas! E, FRED! Olá! Michael Romanio…, como vai…, li e considero sua avaliação em relação ao texto equivocada. Os trechos NÃO são autoritários. Devem ser mantidos e o deputado ou comissão, está errada. Portanto, mantenho minha posição intacta. Trata-se de projeto inútil e que pretende reforçar a discriminação, preconceito e desqualificar resolução, neste caso, CORRETA! E, correta, pois, NÃO proíbe nada exceto o agravar o preconceito com licença como profissional. Então: sempre com o máximo respeito, continuarei chamado essa bobagem do deputado de “cura gay” e deve ir para o LIXO! OPINIÃO!
Seria concebível a Ordem dos Advogados do Brasil, órgão de fiscalização do exercício profissional dos causídicos, sucedâneo ao Conselho Federal de Psicologia, impor, por resolução, a forma ou a eventual proibição como um advogado deverá tutelar os direitos de seu constituído?
Acredito que não!
Assim, sob o aspecto eminentemente formal, entendo uma violência ao exercício profissional proibir determinada conduta terapêutica ajustada entre o profissional e seu cliente para ajuda-lo em determinada demanda, quer para a questão da homossexualidade, quer para outras situações próprias que podem atormentar o espírito humano.
Não se discute, por obvio, se o homossexualismo é ou não doença; atualmente, como dito, “Associação Brasileira de Psiquiatria entende que tratar a homossexualidade como doença é discriminação e preconceito”.
Tolher a relação profissional-cliente é, também, uma violência totalitária e não democrática.
Parabéns pelo texto, Rosivaldo.
Obrigado, Ana.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Olá FRED e JUÍZ ROSIVALDO será que o cerco à Brasília, gerará um sentimento de PRISÃO aos pseudo-líderes, coisa CORRIQUEIRA para todos os BRASILEIROS/AS que vivem confinados, sendo ASSASSINADOS, QUEIMADOS e jogados ao LÉU pelo inerte, irresponsável, inconsequente, executivo, legislativo e judiciário? Como você FRED, jornalista Lê isso e o Caro JUÍZ criminal, como vê ou lê tal evento? Segunda questão: Será que vão parar de ASSALTAR O BRASIL esses MELIANTES LEGALIZADOS? LEGISLADORES/AS? Vendo TV em casa, é um RECADO E TANTO. Ou, vamos para o IMPEACHEMENT? POVO ABANDONADO DÁ NISSO! Será ISSO? Vão baixar a CRISTA, se despir da SOBERBA e, assumir sua: insignificância, como EMPREGADOS DO POVO? HUMILDEMENTE? São questões Caro FRED e Caro JUÍZ que fico aqui pensando e tomo a liberdade de compartilhar com os Senhores/as e demais comentaristas. Como eleitor e cidadão é muito Triste ver uma Nação DESGOVERNADA por ABSOLUTO ABANDONO e DESCASO, afora a CORRUPÇÃO. Até quando? OPINIÃO!
Tirei o chapéu para esse juiz. O texto foi fantástico, ao mesmo tempo que bem fundamentado ele expressou seu sentimento em relação aos fatos. Espetacular! Sou estudante de História e farei uso desse texto numa seminário sobre diversidade. Farei questão de apresentar o nome completo do autor.
Obrigado, Wesley.
Olá! Caros Comentaristas! E, FRED! Esse projeto representa a DECADÊNCIA do congresso nacional, câmaras de deputados e senadores, câmara de vereadores, assembleias legislativas, deputados estaduais, e dos SALAFRÁRIOS PARTIDOS POLÍTICOS, são as LATAS DE LIXO e o Câncer e AIDS do BRASIL, verdadeiro LIXO AMBIENTAL POLÍTICO. O atraso do BRASIL ou seu retrocesso, será CULPA e DOLO, desses POLÍTICOS, LIXEIROS e LIXEIRAS do BRASIL. ABAIXO O CONGRESSO NACIONAL!
PELO VOTO FACULTATIVO – no – BRASIL!!! OPINIÃO!
Já ha um novo grupo que é vítima do fundamentalismo que está apodrecendo nossas leis. São as mulheres; diversas vezes ouvi esses “ungidos” falarem que o problema da criminalidade na adolecência e aumento do consumo de intorpecentes é culpa das mulheres, principalmente as mães solteiras. Exemplo prático nisso é o Estatuto do Nascituro que transforma a mulher numa reprodutora,e nada mais, tirando dela o direito a vida, ao convívio em família, já que o bebê tem mais direito a vida do que ela, o bebê é mais importante para os irmãos do que a mãe, o bebê é mais importante para o pai do que a esposa.
É exatamente este o ponto. O preconceito é tanto que nunca pararam para pensar que os homossexuais não escolheram ser assim, eles simplesmente nasceram.
Também não pararam para pensar que o fato de alguém ser diferente não autoriza alguém a perseguí-lo, humilhá-lo, segregá-lo.
É mais grotesca ainda a atitude de desumanizar alguém só porque é diferente, usando uma religião que em princípio deveria pregar o amor ao próximo.
Passa longe da mente destes fundamentalistas que do outro lado existe alguém ouvindo, alguém sofrendo e se escondendo das inúmeras agressões que a verborragia fundamentalista não cansa de gritar violentamente.
Brilhante! “Amemos! E que sejamos felizes na arte de expressar o amor, da melhor maneira: a que faça alguém feliz.” É isso o que importa.
Obrigado.
Só poderia ser juiz para escrever tanta coisa difícil, com palavras que chegam perto da utopia intelectual.
Talvez o senhor não tenha avaliado, mas o seu discurso esta beneficiando claramente as minorias. Eu sou hétero e se tiver alguma dificuldade com questões sexuais posso procurar um psicólogo, mas se for um homossexual o psicólogo não pode atender. Nenhum país do mundo aprova isso.
O que o Conselho Federal de Psicologia fez ao impedir que psicólogos tratem de homossexuais que vão lhe pedir ajuda sobre a sua sexualidade, é uma afronta a Constituição e a própria ciência.
Por que um heterossexual pode pedir ajuda a um psicólogo sobre sua sexualidade e um homossexual não? Em que parâmetros científicos e também legais você pode impedir um profissional de ajudar quem o procura?”. Por favor me responda!!!
Nenhum conselho ou sociedade de psicologia no mundo tem uma resolução tão esdrúxula como esta.
Em nenhum lugar do mundo o psicólogo é impedido de tratar quem o procura. É vergonhoso ver as ciências humanas virarem ciências exatas e servir ao ativismo gay”…
É vergonhoso a comparação feita neste artigo entre “holocausto” e cura gay, chega a beirar a pseudointelectualismo, leis mais sobre o assunto, pois me parece que esta defendendo uma causa sem uso da democracia…
Caro João R.
Agradeço pelas considerações. Acho que não me fiz entender. O fato da homossexualidade não ser abordada na terapia como uma doença – até porque não é uma doença -, não quer dizer que a pessoa que sinta atração pelo mesmo sexo não possa ser atendida e nem que sua homossexualidade não possa ser abordada na psicoterapia, como qualquer outra questão com que o paciente possa estar tendo dificuldade de lidar, como relacionamentos com o parceiro ou parceira, com familiares, no trabalho etc. Mas não existe “cura gay” porque não existe doença, João. E por isso não existe “remédio”. Há pessoas que são diferentes da maioria, que pensam e sentem atração diferente. Têm um modo de ser diferente e que diz respeito somente a elas. E precisam ser respeitadas.
o psicologo, psiquiatra e ou psicoterapeuta, sempre atendeu em seu consultório os homossexuais, mas pelo CFP o que não pode é taxar de doença a homossexualidade.
o que importa para os profissionais do comportamento humano é que as pessoas se aceitem como elas o são.
Belo Texto mas nada mais que isso .
Pergunto : E se alguém de livre e espontânea vontade querer deixar o homossexualismo ? não terá direito a se consultar com um profissional ?
E se esse alguém não sente felicidade em ser homossexual ???? será que ele vai cometer um crime em tentar mudar de vida ????
E se daqui a 100 ou 200 anos a Pedofilia também não for considerada mais doença ??? afinal também não deixa de ser uma demonstração de “amor” em muitos casos que vemos .
O problema central dessa discussão é que há um radicalismo de ambos os lados e a mídia se aproveita muito disso como entitular as matérias sempre com o termo”cura gay”, ora meus amgos , sabemos que o projeto visa apenas sustar 2 normas do CRP :
1) Proibir os profissionais de psicologia a falar em público que é possível reversão de homossexualismo (freud reorientou homossexuais) ;
2) Oferecer ajuda a quem voluntariamente procure os serviços de psicólogos para deixar o homossexualismo;
apenas isso , não tem nada de voltar a ter o homossexualismo como doença isso não existe .
Não podemos esquecer de lembrar o Sr.Juiz que o sentido de família está explícito no Artigo 223 da CF , atenção não é “coisa de religioso” é CF gente.
A entidade familiar é constituída por um homem e uma mulher . Onde está o artigo que faculta que uma entidade familiar pode ser fundada por 2 homens ??? sendo assim , será que num futuro próximo podemos também fundar uma família nos unindo a nossa cachorrinha de estimação ??? também não é uma forma de “amor” ???
me poupe Sr. Juiz , com “argumentos” do tipo : “o estado é laico” até pode ser laico e isso é muito bom,porém todos os segmentos da sociedade têm o direito de se manifestar de acordo com sua posição polítca , filosófica ou religiosa e isso incluí os evangélicos que são praticamente proíbidos de opinar pela mídia .
Sabe como é o nome disso ??? LIBERADAE DE EXPRESSÃO que tanto lutamos para conseguir.
Para Terminar , Concordo com o Feliciano porém acho que ele coloca as coisas de uma maneira equivocada , deveria ser um pouco mais moderada, por parte dos ativistas gay nada mais vemos que deboche e falta de respeito com a opinião contrária . Eles tentam combater “preconceito” emitindo preconceito.
Intolerância é achar que há uma só verdade, só a da militância gay. Liberdade é ser, não ser , ou deixar de ser. Se o lhomem e a mulher não estiver, e existem muitos casos assim, se não estiver satifeito com uma sina de ser homossexual eternamente, não teria esse direito a apoio psicológico para optar por aquilo que ele ache que lhe fará mais feliz. Só será feliz se aceitar a imposição dessa sociedade intolerante que acha que é gay tem que ser pra sempre ? Isso é um absurdo. O projeto vela justamente pela liberdade, somente aqueles que de livre e espontânea vontade buscarem apoio e tratamento psicológico. A intolerância está claramente daqueles que levantam a bandeira do ativismo gay. Não se importam com os gays. Só com seu discurso insano e cheio de ódio aos princípios de Jesus de Nazaré.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Olá Rafael P. como vai…Seguinte: O artigo é o 226º da CF/88. Entidade familiar nada tem a ver com Homem e Mulher. A escolha sexual é LIVRE. Até, pois, pode ser exercida pelo homem ou pela mulher e individualmente. Entidade familiar é: Quaisquer núcleos coesos que congreguem os próprios e seus descendentes. Inclusive a entidade familiar engloba a união estável e a adoção, por exemplo. Ampliando relações de sucessão e outras. E o LIVRE ARBÍTRIO independe do Estado ou da Igreja. E, sempre com o máximo respeito, Pedofilia, não é só um ato doentio, é CRIME. E na minha visão crime HEDIONDO. Sua opinião é importante. Entretanto, ao refletir sobre ela, sua opinião, escrevi isso. Que representa minha OPINIÃO, e, parcial sobre o TEMA. Obrigado. OPINIÃO!
Caro Rafael P.,
Agradeço pelas considerações. Vou começar repetindo o que disse no comentário anterior. Acho que não me fiz entender. O fato da homossexualidade não ser abordada na terapia como uma doença – até porque não é uma doença -, não quer dizer que a pessoa que sinta atração pelo mesmo sexo não possa ser atendida e nem que sua homossexualidade não possa ser abordada na psicoterapia, como qualquer outra questão com que o paciente possa estar tendo dificuldade de lidar, como relacionamentos com o parceiro ou parceira, com familiares, no trabalho etc. Mas não existe “cura gay” porque não existe doença, João. E por isso não existe “remédio”. Há pessoas que são diferentes da maioria, que pensam e sentem atração diferente. Têm um modo de ser diferente e que diz respeito somente a elas. E precisam ser respeitadas. Ser diferente é normal.
Não há como colocar no mesmo patamar a homossexualidade e a pedofilia. A pedofilia vitimiza o outro. A criança não é emocionalmente emancipada e, por isso, é explorada e, com isso, sofre danos físicos e psíquicos, independentemente de ter uma relação hétero ou homossexual. A homossexualidade não. Trata-se de um relacionamento consentido.
Em relação à família, muitos credos apropriam para si essa instituição, querendo, inclusive, proibir o casamento. O casamento e a família não pertencem às religiões. Em relação à entidade familiar, sugiro a leitura da teoria do “Livres e Iguais”. Não vou responder ao argumento apelativo sobre a união entre um ser humano e um cão.
Qualquer pessoa tem o direito de dizer o que quiser, mas não tem o direito de impor ao outro, por meios legais, sua forma preconceituosa de ver o mundo. Isso não é liberdade de expressão. É autoritarismo. O preconceito jamais será moderado. O preconceito é a própria imoderação.
os profissionais de psicologia nunca foram proibidos de atender os gays, mas são proibidos de taxar a homossexualidade como doença, qto a reversão do homossexual depende somente do próprio homossexual, se ele for infeliz como homo, certamente irá procurar soluções pra resolver seus problemas, Freud orientou a muitos homossexuais para serem felizes, independentemente de “”reverter “” ou não a sua homossexualidade.
Parabéns pala lucidez…!
Muito obrigado.
Ele não é juiz, ele esta juiz, mas o mais importante é que o Sr. Rosivaldo É um ser humano de alma pura ,iluminada e emanada de tudo que é bom para minha vida, nossas vidas e para que uma sociedade se torne melhor.Este Sr. é um ser que devemos ter para reflexão , de tudo que ai esta e como precisamos melhorar. Obrigado pela sua existencia.
Valeu, João!
esse segmento cristão flerta com o totalitarismo, é eugenia pura. Se usaram as mesmas justificativas na Alemanha Hitlerista, judeus e minorias faziam testes psicológicos, no intuito de atestar sua “inferioridade”. Nem precisamos ir longe. A eugenia justificava a escravidão e a inferioridade do negro..isso que propõem não é solidariedade, é fascismo, castração físico-mental.
Parabéns ao notável autor deste sensacional artigo, um dos melhores que tenho lido ultimamente!
Pessoas brilhantes e sensatas assim é que deveriam ocupar os nossos tribunais e parlamentos!
A homossexualidade sair do CID foi, talvez, o maior lobby da história da humanidade.
Poder econômico, politico e social eles possuem, e muito. Estão infiltrados em todas as esferas da sociedade e, disfarçados de algo natural, conseguiram fazer com que seu comportamento aberrante deixasse de ser doença, passando a ser mais uma opção sexual.
E ainda, tentam dar um ar de naturalidade, dizendo que a homossexualidade é prática comum entre os animais. Concordo com isso, como também são práticas comuns entre os animais a pedofilia e o sexo entre espécies diferentes.
Acho interessante, que um aspecto aberrante entre os animais, igual à pedofilia, seja considerado normal para a humanidade, e ainda cantando esse mantra de que “toda forma de amor é linda”, “ser diferente é normal” e outras baboseiras do tipo. Se eu for homem de mais de 40 anos e disser que gosto de meninas ou meninos de 14 anos ou mais, sou um pervertido, pedófilo. Se disser que gosto de animais, sou um doente mental, vão me mandar internar. Agora se eu for um gay, sou um cara normal, sem problemas nenhum.
Façam-me o favor!
Não duvido nada, se daqui a 40 ou 50 anos, a maioria dos transtornos psiquiátricos de hoje, inclusive as parafilias restantes, não deixarão de ser doenças, para ser considerados “comportamentos normais alternativos”.
Não sei o que vai ser do futuro da humanidade, mas uma porteira está se abrindo para algo não muito promissor.
pedofilia entre os animais (cães e gatos) nunca ouvi falar.
tanto um homossexual como um heterossexual poderá ser pedófilo desde de que pratique sexo com uma criança.
o amor é aprendido, se damos amor, teremos amor.
Parabéns pelo artigo.
Concordo em tudo que vai escrito e é de discursos assim que a humanidade precisa. Quanto a este Feliciano e outros que o seguem, é óbvio e claro que ele quer apenas se promover diante dos alienados de suas religiões para, assim, se perpetuar como político e fazer uso das regalias e dinheiro que fácil que ganham nestas condições.
Valeu, Marcos.
Muito claro e lúcido em expor o preconceito que ainda é a maior doença de nossos tempos.
OBRIGADO POR ME DEFENDER.
TENHO 54 ANOS JA SOFRI MUITO, LI SEU ARTIGO CHORANDO, NAO SOU DOENTE NASCI ASSIM COMO PODERIA TER NASCIDO SEM UM BRAÇO, SEM VOZ, SEM VISAO. E ASSIM EU LUTO COMO QUALQUER DEFICIENTE PARA PODER TER UMA VIDA DIGINA. VIVO NUMA “”SOCIEDADE DEMOCRATICA”” MAS NAO POSSO EXPERESSAR MEUS SENTIMENTOS EM PUBLICO, TENHO QUE ESCONDER DE TODOS QUE ESTOU FELIZ QUE ESTOU AMANDO OU QUE TIVE UMA NOITE DE PRAZER. NAO EXISTE DOENÇA EXISTE SER HUMANO QUE SIMPLISMENTE MASCEU ASSIM SO POR ISSO TERIAMOS QUE SER RESPEITADOS. MAS UMA VEZ OBRIGADO.
Muito obrigado, Andre. Emocionei-me com suas palavras. Espero que tenhamos uma sociedade mais plural, que respeite as diferenças. Só passaremos a ser uma sociedade igualitária quando respeitarmos a diversidade.
prezados, acho que está na hora de os manifestantes irem até o Congresso nacional e retirar de lá, esse tal Feliciano, ele já passou de todos os absurdos.
Marcelo, tenho outra sugestão. Em 2014 haverá eleições locais. Vamos nos envolver numa corrente de lucidez política. Vamos conversar com nossos amigos e familiares para que não votem em quem compra votos. Vamos estudar o passado dos candidatos. Vamos ouvir atentamente suas propostas e cobrar dos que tentam a reeleição que mostrem de que lado estavam nas votações importantes dos seus municípios. Cobremos a reforma política – o fim das doações milionárias por empresas. Que seja instituído o financiamento público de campanha e com valores baixos e igualitários, para que possamos fortalecer o debate e não o poderio econômico. Será um bom começo para as eleições gerais de 2016.
Embora a orientação sexual seja algo involuntário, e por isso mesmo irreversível, discordo dos argumentos pueris do texto. Afinal, se o sujeito – voluntariamente (e não poderia ser diferente) – deseja procurar ajuda para se afastar de práticas homossexuais (o que, repito, é irreversível e, portanto, um erro), o Estado babá não deve interferir nessa escolha. Mas essa, convenhamos, é a grande tara da esquerda nos quatro cantos do planeta.
Agradeço pelas considerações. Vou começar repetindo o que disse no comentário anterior. Acho que não me fiz entender. O fato da homossexualidade não ser abordada na terapia como uma doença – até porque não é uma doença -, não quer dizer que a pessoa que sinta atração pelo mesmo sexo não possa ser atendida e nem que sua homossexualidade não possa ser abordada na psicoterapia, como qualquer outra questão com que o paciente possa estar tendo dificuldade de lidar, como relacionamentos com o parceiro ou parceira, com familiares, no trabalho etc. Mas não existe “cura gay” porque não existe doença, João. E por isso não existe “remédio”. Há pessoas que são diferentes da maioria, que pensam e sentem atração diferente. Têm um modo de ser diferente e que diz respeito somente a elas. E precisam ser respeitadas. Ser diferente é normal.