STF apura suspeita de doação simulada
Inquérito envolve senador Clésio Andrade e sua mulher, presidente do TCE-MG.
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, determinou o desmembramento de inquérito que apura a suspeita de desvio de dinheiro público pelo senador Clésio Soares de Andrade (PMDB-MG), presidente da Confederação Nacional dos Transportes (*).
O inquérito trata da suspeita de simulação de uma doação de R$ 1,2 milhão pela CNT à Santa Casa de Misericórdia do município de Três Pontas (MG) na gestão da então prefeita Adriene Barbosa de Faria Andrade, mulher do senador.
Ela é a atual presidente do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais.
A CNT deverá fornecer documentos que comprovem a doação pelo Sest/Senat e as deliberações que autorizaram convênio glosado pela Controladoria Geral da União (CGU).
Cópia do inquérito será remetida ao Superior Tribunal de Justiça para investigar os atos da então prefeita de Três Pontas.
A presidente do TCE-MG deverá indicar o responsável pelo acompanhamento da execução das obras; o motivo da inexistência de documentação comprobatória e a empresa contratada.
O Blog enviou pedido de informações ao gabinete do senador mineiro na última sexta-feira e aguarda eventual manifestação do presidente da CNT.
(*) Inquérito 3.702
Nao seria interessante se isso fosse devidamente esclarecido e esse casal de vivaldinos feito de exemplo? Mas, acabo de ler que um juiz de primeira instancia em SP nao viu crime maior no caso do motorista, bebado, que atropelou e arrancou o braco de um ciclista. Nao fosse isso suficiente, evadiu-se com o braco ainda preso ao para-choques. Livrou-se de tal estorvo mais ‘a distancia jogando o braco arrancado em um riacho, poluido.
Se nao conseguimos criminalizar uma atitude dessas, imagina prender um senador e uma ministra de Tribunal de Contas.
Em Minas Gerais existe uma grande conspiração do silêncio que envolve as relações promíscuas entre personagens do círculo de poder. Nenhuma instituição escaparia incólume se o MP fizesse o seu trabalho com diligência. Mas quando o Palácio da Liberdade convida membros do MP para Conselhos de Administração de estatais mineiras, quando Conselheiros do Tribunal de Contas são suspeitos de incêndios criminosos de processos de prefeitos e ainda assim permanecem nos seus postos, quando abundam fatos que desabonam o Tribunal de Justiça do Estado, fica difícil, muito difícil, pensar que as coisas mudarão sem a presença cidadã do povo na rua. É apenas a ponta do iceberg. E fica pior ainda quando a rede de interesses impõe a reciprocidade que pode facilmente ser reconhecível nos escaninhos secretos de sua Assembléia Legislativa. Repetindo a terminologia dos morros, tá tudo dominado.
Aqui em Minas Gerais é assim pessoal, as famílias dominam os poderes, é coisa hereditária, isso no Judiciário, Executivo e legislativo, envolvendo esse os TCE.
Noves fora o foco da matéria, que requererá do diligente jornalista acompanhamento cerrado, esses TCEs são um desperdício de recursos e cabides de emprego de políticos até conseguirem polpudas aposentadorias.
Que moleza, hein? Ele Senador e ela Presidente do TCE-MG. Pelo que se vê, parece que são dois “gatos” trabalhando de comum acordo. Tenho certeza que não dará nada. Cadeia no Brasil, só para pobres que não podem contratar um bom advogado que conheça todas as brechas das nossas leis.
Um senador e a Presidente do Tribunal de Contas de Minas Gerais, até onde vamos com isso, vocês não acham que, com tudo que os brasileiros tem manifestado, já não é hora de parar com as bandalheiras, representantes do povo mineiro? nos envergonha te-los como representante no Senado e no TCE, e, principalmente, por representar o Estado de grandes homens públicos, tais como: Juscelino, Alkimim, Afonso Pena, Benedito Valadares, Aureliano, Tancredo, Itamar, Aécio, Anastasia, veja que honra para nós mineiros esses homens públicos, mirem em seus exemplos.