Suposta demora ao apurar suposta fraude
PGR quer esclarecer suposto erro de arquivamento na investigação do caso Alstom.
Sob o título “Secretaria de Cooperação Internacional deve esclarecer suposta demora em diligências”, a Procuradoria-Geral da República divulgou nesta terça-feira (29/10) em seu site a seguinte informação:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou ofício à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público Federal (MPF), nesta terça-feira, 29 de outubro, para determinar o esclarecimento sobre a suposta demora no cumprimento de pedido de cooperação jurídica passiva em matéria penal no caso Alstom.
Entenda o caso – O Ministério Público Federal em São Paulo (MPF/SP) investiga a suposta fraude em licitação e pagamento de propina pela empresa francesa Alstom ao Governo do Estado de São Paulo, em relação à obra de expansão do metrô na capital.
A empresa também é investigada pelo Ministério Público da Suíça por supostos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção ativa de agentes públicos.
Na segunda-feira (28/10), a Procuradoria da República em São Paulo havia distribuído a seguinte nota:
Em relação à cooperação internacional entre o Ministério Público Federal em São Paulo e o Ministério Público da Suíça no Caso Alstom, o Ministério Público Federal esclarece que:
A Procuradoria da República em São Paulo cumpriu as diligências que constavam do pedido originário do MP suíço. O pedido chegou ao MPF em maio de 2010, e ainda naquele mês tiveram início as oitivas dos investigados solicitadas pelas autoridades estrangeiras.
Com relação a diligências suplementares pedidas pelo MP suíço, informamos que, segundo apurado, em razão de uma falha administrativa, um pedido suplementar de diligências enviado pelas autoridades suíças em 2011 deixou de ser atendido até o momento – uma vez que foi arquivado erroneamente em uma pasta de documentos auxiliares, quando deveria ser juntado ao processo de cooperação internacional principal.
Ainda cumpre informar que o MPF já comunicou o ocorrido a todas as autoridades diretamente interessadas na investigação, inclusive ao Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).
Vale ressaltar, por fim, que ainda existe investigação em andamento sobre o caso e que o Ministério Público Federal não recebeu comunicação formal das autoridades suíças no sentido de arquivamento das investigações naquele país.
Por que o procurador estaria sujeito ou professaria pendores politicos? Como servidor publico, concursado e estavel, deveria estar a salvo das injuncoes politicas do cargo, nao?
Por que entao agiria de uma maneira ou de outra, dependendo das consequencias politicas da investigacao?
Minhas indagacoes sao apenas para externar minha total discordancia com esse modelo de provimento de cargos publicos que gera uma superburocracia, sem responsabilidade.
Quando eles respondem com o cargo? Nunca. Quando muito perdem o cargo em comissao e voltam a exercer a funcao publica porque sao “estaveis”.
Isso tem que acabar.
O caso revela antes de tudo, as inúmeras possibilidades que existem para blindar uma investigação criminal. Pode até não ser o caso, mas mostra que este tipo de “falha administrativa” pode ocorrer intencionalmente e é preciso fechar essa porta antes que possam ocorrer outras “falhas administrativas”. Afinal, não foi pelo poder de investigar que o Ministério Público se lançou na mídia pela aprovação da PEC37 ? Mas o que vai adiantar este ardor do “defensor da sociedade” se “falhas administrativas” continuarem a ocorrer ?
Perder de vista documento oriundo de outro Pais , que trazia pedido de diligencias, revela que muita burocracia faz estragos enormes. Em certas ocasiões, valeria ser um pouco centralizador e tomar conta pessoalmente do que sai da rotina.
Haja “planejamento estratégico” para dar conta de tamanha “pisada” na bola.
as supostas fraudes supostamente teriam ocorrido, em tese, na gestão psdb. E, supostamente, teria ocorrido um suposto erro administrativo num caso que supostamente repercutiria em interesses tucanos.
Frederico, o mesmo entendimento de Dagmar foi o meu. O título e o conteúdo realmente ofendem nossa “inteligencia”. Esta é uma das “manchetes” mais tendenciosa que já vi, mas entendo muito bem o motivo, trata-se de um aparelhamento para o que estar a porvir…
Fred, talvez estejamos desacostumados com esse tratamento “cauteloso” que voce dispensa ao caso em trato. Mas, de fato, sua cautela soa mais como uma ironia, eu diria cinismo até.
Dada a gravidade e relevância do assunto, acredito que a matéria ainda vai gerar muitos comentários irados.
É que, fossem outros os colarinhos brancos envolvidos, certamente a “cautela” que ora se adota aqui, certamente não existiria, voce há de convir.
É que temos uma imprensa muito seletiva e “comprometida” com a informação. Então, quando vemos que o pau que bate em Francisco não bate em Chico, a reação é essa mesma. Perdoe-me por tentar explicar o óbvio.
É preciso sempre ter na devida consideração que corruptores confessaram o mau feito e tudo indica que os nomes dos corrompidos está aí pra quem quiser enchergar. Portanto, realmente a forma como o assunto é tratado aqui, parece ironia. Hahahaha.
Caro Beto, em atenção a sugestões de leitores, pergunto: O que o impede de assinar os comentários por extenso, como fazem tantos advogados, magistrados, promotores, delegados, professores, estudantes e outros profissionais –cada um na condição de cidadão– interessados no amplo debate? Isso valorizaria suas críticas e opiniões, e, sem dúvida,facilitaria o trabalho de monitoramento deste aditor. Abs. Fred
Não entendi porque “suposta” demora. Arquivou-se o pedido de investigação e querem fazer crer que foi “erro administrativo”. Por favor, não subestimem a inteligência do leitor. Nenhuma CPI foi aprovada em anos, apesar de graves suspeitas de fraudes. O governo tucano e certa imprensa estão tergiversando.
Suponho que o leitor não tenha entendido o suposto título do post, que reproduz a suposta cautela da manifestação oficial. Abs. Fred
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Olá, Fred como vai., não entendi o sentido do texto, por sinal, me parece desculpa de CULPA esfarrapada e NÃO entendi sua resposta, à comentarista Dagmar Zibas. Considero a resposta, esclarecimento ou, seja lá, o que for uma confissão de culpa compartilhada entre a FRAUDE e o caso tema em tela. Num caso, desse porte, de FRAUDE explícita, o MP ou MPF justificar o “RELAXO” na investigação, com a justificativa de arquivamento errado de um papel, realmente, é: Como diz a comentarista acima, “TIRAR SARRO DA NOSSA CARA”. OPINIÃO. Para mim é nota de conivência em culpa e mais, DOLO, e note: Brigamos para que eles investiguem. Será que acertamos? Sei não! OPINIÃO!
Olá! Caros Comentaristas, E, Fred! Reli o texto e percebo o ERRO na chamada onde se LÊ “SUPOSTA, SUPOSTA”, pois, trata-se de ausência de suposta, pois, confirmada está a ocorrência. Resta ser apurada pelo MP ou MPF ou a quem couber com todo vigor. E “PUNIR” com todo vigor e o mais importante, TRAZER DE VOLTA A GRANA FURTADA. Desculpo o texto pela chamada gozadora ao atribuir “suposta” a evento ocorrido e denunciado. OPINIÃO!