Amaerj pede mais segurança nos tribunais

Frederico Vasconcelos

Entidade de juízes do Rio se solidariza com vítimas da tragédia no Fórum do Bangu.
 

 
A Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj) lamenta a tragédia ocorrida ontem (31/10), no Fórum de Bangu. Para a entidade, o ocorrido revela que apesar dos esforços de segurança que já estão sendo adotados, ainda falta a implementação de medidas de inteligência para detectar situações de risco.
 
Segundo informa a assessoria de imprensa da entidade, essas medidas, conforme já foi sugerido pela Amaerj, incluiriam o mapeamento de litígios envolvendo pessoas ou grupos que pudessem representar maior insegurança para o trabalho jurisdicional.

Após a identificação de situações de risco, deve-se adotar medidas de prevenção controlando o acesso aos Fóruns, o que permitiria identificar qualquer tipo de armamento e das pessoas que acessam os prédios.
 
A Amaerj propõe um maior debate sobre as reformas legais a respeito do uso de videoconferência e de outros mecanismos de atos judiciais à distância. Para a Associação, não é tolerável que magistrados fiquem expostos e que inocentes sofram as consequências das deficiências do aparato de segurança.

Comentários

  1. Devemos colocar numa sala fechada as autoridades, nao como tais, mais como servidores publicos, sem medo de falar as verdades.
    A partir dai todos saberao que cada um pensa e podera sair uma solucao.
    O medo de contrariar e o maior entrave para as melhorais.
    Porque nao coloca-se os foruns proximos dos presidios? Porque no territorio nao importa o lugar nao existe seguranca.

  2. Há um velho ditado: quem quer faz; quem não quer, convoca uma reunião. Chega de dabates. As autoridades têm que chamar para si a responsabilidade de dar ordens claras à polícia e cobrar que o combate ao crime seja pleno. Policiais com medo de agir por causa dos “direitos humanos” — é um caos. Lembro-me de outro ditado: quem sabe faz; quem não sabe, manda…

  3. Antes de tudo, solidarizar com as vítimas.
    Segundo lugar, pensar nos policiais que morrem defendendo pessoas, bens e o patrimônio alheio em troca de salários aviltantes.
    Depois procurar forma de dar mais conforto e segurança aos demais.

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