Delação premiada e corrente da felicidade

Frederico Vasconcelos

Do jornalista Elio Gaspari, em coluna publicada nesta quarta-feira (6/11) na Folha:

A satanização de quem colabora com a Viúva socorre os larápios e dá serviço aos seus advogados. Afinal, os honorários pagos pelos réus do mensalão ultrapassam, em muito, o ervanário de suas roubalheiras. Quando um delinquente colabora com a Viúva, quebra-se a corrente da felicidade que posterga processos e tumultua inquéritos.

Comentários

  1. Assim como pode ocorrer a Síndrome de Estocolmo nos casos de sequestro, no Brasil padecemos, todos ou quase todos, da Síndrome de Joaquim Silvério. Delações, confissões, iniciativas privadas para apuração de crimes ou mera correção de irregularidades ou ilegalidades, tudo é etiquetado como deduragem.

  2. Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Delação Premiada, apoio e suporte, mais proteção à testemunha e apoio, discrição suporte legal aos infiltrados precisam de amplo debate e ampla reformulação da legislação vigente até para dar suporte para solucionar o crime do colarinho branco, lavagem de dinheiro e outros crimes mais sofisticados no cenário bancário nacional e internacional. A escuta telefônica é uma das possibilidades há outras muito mais sofisticadas e com maior precisão. O que NÃO HÁ é legislação no Brasil capaz de prover e prever cenários: Legal e legitimamente instrumentos técnicos e jurídicos eficazes e eficientes. Há legislações capengas. Tudo isso com legislação adequada, instrumentos de ponta e pessoas preparadas – TUDO – poderá ser feito, produzido e realizado com sucesso, DESDE QUE: As autoridades assim queiram. E sempre tudo dentro da legalidade, legitimidade e constitucionalidade. Pergunta: As autoridades QUEREM? Interessa REALMENTE? OPINIÃO!

  3. A delação premiada, bem comoas escutas telefonicas ultimamente tem se mostrado única forma de punir corruptos.
    Ah no caso do Mensalão (AP 470) o Depu Roberto Jeferson fez às vezes de delator não premiado.

Comments are closed.