Advogados avaliam a mídia no mensalão – 10
João dos Santos Gomes Filho: Judiciário está exposto a pressões.
A seguir, trechos da entrevista com o advogado João dos Santos Gomes Filho, defensor do réu Paulo Roberto Galvão da Rocha [absolvido], publicada no livro “AP 470 – Análise da intervenção da mídia no julgamento do mensalão a partir de entrevistas com a defesa”.
A distância que o julgador deveria manter do caso é abreviada pela atividade direta das mídias, que subsumem a condição de parte, na grande maioria das vezes em favor de seus interesses econômicos.
O Judiciário está exposto, sim, às pressões morais da sociedade, notadamente quando as mídias tomam a defesa desta sociedade em suas mãos.
O resultado do julgamento (condenação de eminências do Partido dos Trabalhadores) interessa aos donos dos veículos de comunicação –aqui compreendidos enquanto meios de produção.
O princípio da publicidade tem todas as condições de ser respeitado sem que se transforme o julgamento (colegiado ou monocrático) em deplorável espetáculo midiático. Interessante notar que a essência do princípio da publicidade seria levar ao conhecimento de todos os atos da administração pública.
[Perguntado se houve algum de pressão por penas altas na AP 470]: Parece-nos que sim. A condução do Relator foi no sentido da aplicação de um direito penal de inimigo durante todos os debates travados no processo.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Neste caso e pela confusão geral vivida nesse processo, podemos imaginar que: Do jeito que foi e está a condução do mensalão, imaginando igualmente, o “PODER DA GRAÇA”, presidencial, no fundo, no fundo o Joaquim Barbosa facilitou para os Advogados e, utilizou a MÍDIA como Boi de Piranha favorável. Essa imaginação de todo é bastante real. E, novamente, NÃO há qualquer coisa que possa impedir a MÍDIA, a IMPRENSA, de cumprir sua missão: INFORMAR. O cuidado é; se é uma informação midiática, consistente ou inconsistente, e, cabe ao cidadão ser seletivo. OPINIÃO!