Advogados avaliam a mídia no mensalão – 14
Luís Telesca Mota: É normal e necessário que a mídia faça pressão.
A seguir, trechos da entrevista com o advogado Luís Maximiliano Leal Telesca Mota, defensor da ré Anita Leocádia Preira da Costa [absolvida], publicada no livro “AP 470 – Análise da intervenção da mídia no julgamento do mensalão a partir de entrevistas com a defesa”.
É normal que a mídia faça pressão e, além de normal é necessário que exerça. O melhor dos mundos seria que a mídia, além de exercer pressão, destinasse o mesmo espaço aos contrapontos.
Mudou a velocidade da mídia e a exposição que os julgadores dão as suas decisões. (…) Entendo que hoje os julgadores estão muitos afeitos à exposição. Creio que há, no ponto, demasia, mas ela também é frutodo nosso tempo, no qual há fatores como excesso de informação e superexposição.
[Perguntado sobre se há conflito de poderes entre imprensa e judiciário]: Não há conflito nenhum, pois a imprensa não é poder.
Acredito que possamos caminhar para uma maior responsabilização da mídia sim, mas sem perder de vista que a liberdade de imprensa é um avanço civilizatório.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Argumentação interessante. Apenas um reparo; Não há excesso de informação e superexposição, o que há é; informação e exposição democrática e libertária que NÃO existia. E, no tocante aos direitos quase forçados da Mídia em dizer o que quer e SEM expor o contraditório, isso sim, precisa melhorar e em favor do CONTRADITÒRIO e opiniões contrárias. Começaremos quando isso ocorrer, ingressar de vez na democracia e liberdade. Dos argumentos colocados pelos advogados esse vai BEM! Opinião!
Vê-se que o Dr. Leal não tinha mesmo muito que falar e o menos mal foi falar pouco. Tá certo doutor, porque se desgastar com quem não é poder, não é mesmo?