Advogados avaliam a mídia no mensalão – 20
Marthius Sávio Cavalcante Lobato: Mídia tem que informar, não coagir.
A seguir, trechos da entrevista com o advogado Marthius Sávio Cavalcante Lobato, defensor do réu Henrique Pizzolato, publicada no livro “AP 470 – Análise da intervenção da mídia no julgamento do mensalão a partir de entrevistas com a defesa”.
A imprensa tem constitucionalmente a legitimidade de fazer denúncias, o que ela não pode é fazer denúncias vazias e utilizar das suas relações privadas para ‘publicizar’ interesses.
Há uma atuação da mídia questionando a todo tempo e a todo instante, há essa pressão sim. Eu senti isso. Mostrar as tentativas de falhas da defesa, de erros da defesa. Em momento algum veio buscar a presunção de inocência. Isso eu senti claramente da mídia. Nunca me perguntavam por que o Ministério Público que tinha que provar. A presunção era da culpa.
Essa experiência da ação penal 470 nos leva a um caminho nesse sentido, de impor limites de atuação na informação. A informação não pode se transformar em interesses privados, ela tem que informar, não coagir.
Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Vamos lá! É o seguinte: A Imprensa deve ser LIVRE TOTALMENTE. Não há liberdade pela metade ou parte condicional ou condicionada. É LIVRE e ponto! O Advogado repete o Mantra ´- “pode ser livre; desde que: não seja comigo” – isso NÃO vale. Aceito como argumento pelo prestígio que dou às defesas. Entretanto, esbarrando na LIBERDADE, fico com ela – LIBERDADE! TOTAL E IRRESTRITA. Vou mais longe, apesar da imprensa ter se comportado MAL em alguns episódios da Ação penal 470 – MENSALÃO – enquanto me for permitido contraditar, dizer que NÃO concordo, me dou por satisfeito. Nem preciso da parafernália que grandes grupos possuem. As coisas vão se acertando, enquanto o contraditório existir. Concordo quando o Advogado diz: “A mídia, IMPRENSA, não pode se comportar, como empregada do PODER. Porém, compreendo muito dessa dificuldade. Afinal o Estado, através dos Governantes gastam uma GRANA em MÍDIAS em geral. Ainda assim, e, com toda a tendenciosidade possível e por vezes inevitável, acredito que a Imprensa deve ser LIVRE TOTALMENTE. O problema com esses Advogados é que são formados, quase a maioria, no MUNDO analógico de pensamento e relacional entre coisas e pessoas, nem falar. Repito; formar Advogados DIGITAIS ajudará bastante. Precisam ser revistos os Currículos de Direito. É normal, o Advogado de Defesa em casos penais APANHAR mais, sempre! OPINIÃO!