Duas referências na origem deste Blog
Sob o título “Mínimo possível“, o advogado Luís Francisco de Carvalho Filho escreve neste sábado sua primeira coluna no espaço em que o advogado Walter Ceneviva nos brindou, na Folha, com seus artigos semanais de estilo leve e esclarecedor, sem “juridiquês”.
Ceneviva e Chico são duas referências no trabalho deste repórter.
Mestre Ceneviva foi um dos inspiradores de meu livro “Juízes no Banco dos Réus” (Publifolha). É dele a primeira citação na obra: “Quando nem os sinais exteriores de riqueza são tomados como um início de prova, lembrando Rui Barbosa, chega-se à vergonha da honestidade mantida”.
Menciono no livro que “sou imensamente grato aos advogados da Folha, Luís Francisco de Carvalho Filho e Taís Gasparian, meus ‘anjos da guarda’ para as áreas criminal e cível, respectivamente”. “Não tendo formação em Direito, aprendi muito com ambos.”
Aprendi muito também com Ceneviva, sempre muito atencioso a cada consulta deste repórter, e um generoso colega nos vários debates em que dividimos a mesa.
Luís Francisco escreve para o jornal como articulista desde 1985 –ano em que o editor deste Blog começou a trabalhar na Folha.
Formado pela Faculdade de Direito da USP, tem especialização em direito penal, eleitoral e constitucional. Intransigente defensor da liberdade de imprensa –e de outras garantias, como o direito de defesa, tema da coluna deste sábado– Luís Francisco escreve com concisão e profundidade.
Entre outros textos de sua autoria, o Blog recomenda a leitura de “Nada mais foi dito nem perguntado” (Editora 34) e “A Prisão” (Publifolha).
Luís Francisco assim homenageou o antecessor, na primeira coluna semanal:
“Mais de 30 anos neste espaço. Elegância, espírito público e didatismo. Não é pouca coisa.”
Assino embaixo.
Janio de Freitas e Walter Ceneviva, o folha ainda mantém resquícios do que já foi.
Só espero que o ótimo Walter Ceneviva continue escrevendo suas belas colunas na Folha de São Paulo. Assim mantendo o bom nível do time de colunistas deste jornal.