STJ renova frota de veículos em SP e no Rio

Frederico Vasconcelos

Supremo empenha R$ 914,9 mil para compra de sete carros modelo Azera.

 

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) assinou em dezembro contrato de R$ 753.500,00 com a Toyota do Brasil para aquisição de onze veículos modelo Corolla.

Segundo o objeto do contrato, trata-se de “aquisição de veículos, de transporte institucional, para deslocamentos de magistrados no desempenho de atividades externas de interesse da administração”.

Eles serão utilizados no atendimento aos ministros nas representações do Tribunal em São Paulo (6) e no Rio de Janeiro (5).

O STJ informa que a aquisição visa substituir os veículos atuais, com dez anos de uso.

Segundo o site “Contas Abertas“, no último dia de 2013 o Supremo Tribunal Federal empenhou R$ 914,9 mil para a compra de sete carros do modelo Azera, da marca Hyundai. Cada veículo custará R$ 130,7 mil.

Os automóveis irão atender os ministros em deslocamentos em Brasília.

O site informa que, segundo a assessoria de imprensa do STF, a aquisição dos veículos seria para a renovação parcial da frota, realizada rotineiramente com base em análise de custos.

 

 

Comentários

  1. Será que o Judiciário Federal não tem valores a acertar (rectius: já decididas judicialmente, em definitivo) com seus servidores?
    Não?

  2. A turma dos tribunais se acha muito mais que os outros.E a gente humilde pensava ser diferente.Barbosas que nada resolvem!Tudo farinha do mesmo saco.

  3. Um absurdo!
    Esse desperdício de dinheiro do contribuinte (dinheiro dos suados impostos que todos pagamos!) na compra de carros luxuosos e no pagamento de legiões de motoristas para o transporte de membros de Tribunais é um câncer nacional.
    As Associações de Juízes não têm nada a dizer sobre isso?
    O CNJ continuará ignorando essa imoralidade nos Tribunais?

    1. Esse espaço é utilizado, frequentemente, por um combativo integrante dos grupos de classe da magistratura que respondeu a um processo administrativo disciplinar no CNJ por utilizar motorista da Justiça durante férias. A utilização de motoristas (concursados e que ganham mais que os próprios assessores dos doutos) é parte do “pacote de atratividade” da carreira pois grandes executivos também têm. Servem, também, como bode expiatório, caso o carro seja visto em algum shopping ou salão de beleza. Deve ser por isso que ganham tão bem, pois conhecem muitos dos segredos dos exmos.

  4. Olá! Caros Comentaristas! E, Fred! Quando parece que vai melhorar! Logo, se nota que tudo NÃO passa de MIRAGEM declaratória. Ação mesmo: NADA! O BRASIL virou o PAÍS dos DISCURSOS, porém, na ação, qualquer que seja o sentido continua TUDO como na CASA GRANDE de sempre e, a SENZALA que se dane! Esse é um País que vai pra frente! SERÁ? Opinião!

  5. “Vanitas vanitatum omnia vanitas.” Vaidades das vaidades. Tudo é vaidade. Eclesiastes. O problema é que estes senhores pouco se lixam para a razoabilidade orçamentária no Poder a que pertencem. Ao contrário de priorizar os investimentos na primeira instância (coisa que nunca lhes passa pela cabeça), priorizam o próprio conforto e ostentação. Pena que o decoro não me permite escrever as palavras que estes senhores mereceriam ouvir.

  6. Na década de 90, ministros do TSE adquiriram ômegas do mais alto luxo, sob o pretexto de que são compatíveis com a dignidade do cargo.
    Já os ministros do STJ adquirem azeras.
    Em ambos os casos, trata-se de veículos que consomem muito combustível, são caros e deveriam se destinar ao público particular.

    Todos se esquecem de que ocupam cargos públicos, num país cheio de miseráveis, e que o Brasil é uma república.

    Por que não rodarem em carros 1.6, com ar-condicionado?

    O poder ainda é confundido com luxo e ostentação.

    Há muito o que evolui.

    1. Apenas os representantes dos diversos Poderes Judiciários, presidentes, deveriam ter direito a carro com motorista. Os demais são funcionários do Poder Judiciário não cabendo a eles nenhum privilégio. Resquícios do império.

    2. A dignidade do cargo não se confunde com a dignidade de quem o ocupa. Afinal, não creio que quem esbanje o dinheiro público, com ostentação e desperdício, possa exatamente ser digno para o cargo.

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