‘Presidente tem que buscar recursos’
O ex-presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, colocou mensagem no Facebook neste sábado sobre os recursos obtidos em sua gestão.
Aparentemente, é um contraponto às informações de que o sucessor, José Renato Nalini, começou o ano enfrentando déficit orçamentário.
Segundo Sartori, “função precípua do presidente é buscar recursos”.
Eis o comentário de Sartori em 8/2:
Na gestão passada (2012/13), foram obtidos:
a) R$ 600 milhões do Banco do Brasil, mais significativo aumento perene na taxa de permanência dos depósitos judiciais, cerca de R$ 30 milhões mensais a mais (500 milhões vieram, em meados de 2012, como adiantamento e 100 milhões da folha de pagamento, dada renegociação que exigi do banco, para manter o mesmo contrato);
b) o governo repassou ao TJ R$ 205 milhões a mais no primeiro ano e R$ 230 milhões no segundo;
c) a Alesp também nos cedeu R$ 20 milhões de seu orçamento no primeiro ano.
Total a mais só de valor fixo: 1 bilhão e 55 milhões, sem contar todas as outras receitas (inclusive o aumento perene da parcela do BB) e o próprio orçamento.
Daí por que se pode realizar muito.
Entregamos o Fundo Especial de Despesa como recebemos, por volta de R$ 1 bilhão, e o orçamento para este ano foi maior do que o do ano passado. Função precípua do Presidente é buscar recursos.
Eis notas publicadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha, em 31/1:
UM POUCO MAIS
O Tribunal de Justiça de São Paulo já começa o ano com um deficit de R$ 935 milhões no orçamento. O novo presidente da corte, José Renato Nalini, deve cortar despesas –e também apelar para o governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP), que pode aumentar as verbas destinadas ao judiciário paulista.
EQUIPE
Do total de R$ 8 bilhões já orçados para o TJ-SP em 2014, mais de 90% são destinados ao pagamento de pessoal. A Justiça tem 2.400 juízes e 50 mil funcionários.