CNJ aposenta juiz suspeito de omissão
O Conselho Nacional de Justiça condenou, por maioria, à pena de aposentadoria compulsória com vencimentos proporcionais o magistrado do Tribunal de Justiça de Santa Catarina Carlos Prudêncio, suspeito de omissão ao não denunciar prática de exploração sexual de adolescente, de acordo com o voto do conselheiro Gilberto Martins (*).
Segundo Martins, as evidências foram encontradas de maneira “fortuita” em escutas telefônicas que a Justiça autorizou durante a Operação Arrastão, da Polícia Federal, no combate a jogos de azar.
Nas gravações, há fortes indícios de que a jovem se prostituiria em uma boate frequentada pelo desembargador e um amigo.
A divergência aberta por Martins foi acompanhada por outros nove conselheiros na sessão desta terça-feira (3). Foram vencidos os conselheiros Emmanoel Campelo, relator do processo, Ana Maria Amarante, Fabiano Silveira, Flavio Sirangelo e Deborah Ciocci.
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