Assessor do plenário do STF pediu aposentadoria
O analista judiciário Luiz Shiyoji Tomimatsu, exonerado do cargo de assessor-chefe do Plenário do Supremo Tribunal Federal pelo presidente interino Ricardo Lewandowski, pediu aposentadoria ainda na gestão do ministro Joaquim Barbosa.
Em 30/7, Barbosa assinou portaria concedendo a aposentadoria ao analista judiciário. Como responsável pela concessão da aposentadoria, o ministro deveria ter exonerado o servidor, segundo informa a assessoria de imprensa do STF. Como isso não foi feito, no dia seguinte Lewandowski assinou a portaria da exoneração de Tomimatsu do cargo em comissão.
Com base nessa segunda portaria, Tomimatsu foi incluído entre os servidores exonerados por Lewandowski no post sob o título “Dança das cadeiras no Supremo”.
Discreto, Tomimatsu ganhou visibilidade durante o julgamento da ação penal do mensalão, transmitido pela “TV Justiça”. Compete ao secretário da sessão a elaboração de pautas, revisão de acórdãos e leitura de atas, além de comandar os assistentes de plenário (“capinhas”).
Tomimatsu havia sido reconduzido ao cargo a cada gestão do STF, desde a presidência do ministro Sydney Sanches (1991/1993).
A intenção de aposentar-se havia sido manifestada ainda no julgamento do mensalão, segundo informou o site G1 em agosto de 2012.