Lusvargh aguarda decisão do STF
Supremo Tribunal Federal não recebeu informações solicitadas à Justiça de São Paulo no dia 9 de julho.
Há exatamente um mês, a defesa de Rafael Marques Lusvargh, manifestante que está preso em Tremembé (SP), impetrou habeas corpus no Supremo Tribunal Federal. Até hoje, o Supremo aguarda informações solicitadas à Justiça paulista.
Reportagem de Giba Bergamin Jr., publicada nesta terça-feira (5) na Folha, revela que os objetos encontrados com o professor de inglês Lusvargh e com o funcionário da USP Fábio Hideki Harano, presos em ato contra a Copa do Mundo 2014, não eram explosivos, segundo laudo técnico fornecido pela polícia.
A Secretaria de Segurança Pública informou, em nota, que os artefatos não são as únicas provas contra os dois manifestantes.
No dia 9 de julho, durante o recesso do Judiciário, o então presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, pediu informações ao Juízo de Direito do Departamento de Inquéritos Policiais do Foro Central Criminal da Barra Funda, em São Paulo, para apreciar o pedido de liminar.
O pedido no STF tem como coator o relator de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
O relator do habeas corpus no Supremo é o ministro Celso de Mello.
Em 29 de julho, ainda no recesso, o presidente em exercício do STF, ministro Ricardo Lewandowski, estipulou o prazo de 48 horas para a prestação de informações pela Justiça paulista.
A resposta ainda não chegou ao STF. O Blog solicitou informações ao TJ-SP.
No último dia 4, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo voltou a requerer ao STF a liberdade de Lusvargh.