Uma carga excessiva como “herança”

Frederico Vasconcelos

O desembargador José Marcos Marrone, da Subseção 2 de Direito Privado, diz que cada magistrado tem um estilo peculiar de trabalho. Ele também alega ter herdado um volume excessivo de processos represados na unificação dos tribunais de alçada.

Em outubro, a média do acervo da Subseção era de 1.168 processos. A lista publicada pela Folha indica que havia 2.284 processos no gabinete do desembargador.

Eis a íntegra de sua resposta:
“Herdei” uma carga excessiva de processos quando da unificação dos tribunais, os quais estavam represados nos tribunais de alçada.

No ano de 2013, proferi como relator 1.572 votos.

Neste ano, até novembro de 2014, proferi como relator 1.644 votos.

Estou terminando os processos distribuídos a mim até 2011, cumprindo a meta traçada pelo Egrégio Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2014, já tendo proferido votos relativos aos processos distribuídos no ano de 2012.

Para o ano de 2015, pretendo concluir os processos distribuídos a mim até 2014.

Realço que cada desembargador possui um estilo peculiar de trabalho, tendo uma metodologia própria de análise dos processos.

Estou presente no meu gabinete diariamente, não exercendo outra atividade.