Sem ressentimentos ou “vendettas”
Senadores do partido governista italiano questionam o ministro da Justiça da Itália sobre a possível extradição de Henrique Pizzolato, interrogando sobre eventual “violação dos direitos humanos nas prisões brasileiras”.
O ex-diretor do Banco do Brasil foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão no processo do mensalão e fugiu para a Itália.
A Justiça italiana permitiu sua extradição, mas a decisão final cabe ao Ministério da Justiça da Itália.
Eis a previsão de Wálter Fanganiello Maierovitch, publicada na semana passada em sua coluna na “CartaCapital“.
Tudo indica que a extradição de Pizzolato deverá se efetivar. Até porque a Corte de Estrasburgo, vencida a fase de admissibilidade, deverá entender legítimo o compromisso assumido pelo Brasil junto à Justiça italiana de manter o extraditando em lugar seguro.
Ao contrário do que se especulou no Brasil, a Itália será capaz de superar o justo ressentimento da não extradição de [Cesare] Battisti e não aproveitará a oportunidade de executar sua ‘vendetta’.