O Resolvedor-Geral da República
Em artigo no jornal “Valor” nesta quinta-feira (12), a jornalista Maria Cristina Fernandes antecipa alguns episódios narrados em depoimento de Nelson Jobim para a série “História Oral do Supremo“, da Fundação Getúlio Vargas.
O assunto deverá repercutir nos próximos dias, pois a entrevista estará disponível a partir de amanhã. (*)
No rápido perfil, o ex-presidente do STF e ex-ministro da Justiça (governo FHC) e da Defesa (governo Lula) é qualificado como o “Resolvedor-Geral da República”, alheio às críticas da mídia, sempre disposto a colocar o cargo e a cabeça a prêmio para solucionar impasses, “oferecendo-se como fusível”.
Jobim surge como o articulador permanente, oferecendo-se, sem-cerimônia, para participar de jantares, ora fazendo ligações telefônicas para parlamentares, “na madrugada mesmo em que se concluíam os julgamentos”, ora recorrendo aos embargos auriculares nos gabinetes de ministros do STF que não frequentavam eventos sociais.
“Na entrevista, Jobim é quase sempre o vencedor dos embates no STF”, diz a jornalista.
“Ao deixar o Supremo, o resolvedor-geral da República retomaria, de fato, a advocacia, com uma das bancas mais requisitadas de Brasília, que hoje é o coração dos defensores da Lava Jato”, conclui o artigo.
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