Em 2011, CNJ fez justiça a uma juíza negra
Frederico Vasconcelos
Em tempos de tanta intolerância, vale lembrar que a nova ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois (PSDB), só foi promovida a desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia em 2011 por determinação do Conselho Nacional de Justiça.
O tribunal baiano procrastinara excessivamente a promoção pelo critério de antiguidade e a magistrada corria o risco de atingir a idade para a aposentadoria compulsória sem a decisão que aguardava desde 2003.
Como este Blog já registrou, Luislinda tomou a decisão de ser magistrada quando um professor sugeriu que ela parasse de estudar para cozinhar.
“Não vou fazer feijoada para branco. Vou ser é juíza”.