Juiz catarinense continua no gabinete de Teori

Frederico Vasconcelos

Convidado por Teori Zavascki no início de 2016 para trabalhar no Supremo Tribunal Federal, o juiz Paulo Marcos de Farias, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, continuará atuando como magistrado instrutor no gabinete do ministro que foi relator das ações da Lava Jato.

Zavascki morreu em janeiro em acidente aéreo. A vaga será ocupada pelo ministro Alexandre de Moraes, nomeado pelo presidente Michel Temer.

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, prorrogou pelo período de seis meses a designação de Paulo Marcos de Farias –a partir desta quarta-feira (1).

Farias trabalhou ao lado do também juiz catarinense Márcio Schiefler Fontes, inclusive nas ações penais da Lava Jato. Em janeiro, Cármen Lúcia aceitou o pedido de desligamento de Fontes, que retornou para Santa Catarina.

Os juízes auxiliares de Zavascki concluíram a fase de depoimentos complementares das 77 pessoas ligadas à empreiteira Odebrecht na Operação Lava Jato, cujas delações foram homologadas pela presidente do Supremo.

Juiz desde 1999, Farias tem mestrado em Ciências Jurídicas pela Universidade do Vale de Itajaí.

Em 2014, foi convocado para exercer as mesmas funções no gabinete do ministro Jorge Mussi, no Superior Tribunal de Justiça.

Ele atuou em varas criminais em Joinville e Chapecó. Em 2012/2013, foi representante do Tribunal de Justiça de Santa Catarina no Grupo de Acompanhamento e Monitoramento de Facções Criminosas.