Adiamento de sessão do CNJ incomoda advogados
O cancelamento da sessão plenária do Conselho Nacional de Justiça, que deveria realizar-se nesta terça-feira (2), gerou insatisfação entre advogados.
“O cancelamento da sessão do CNJ na véspera de sua realização demonstra evidente desrespeito aos advogados e jurisdicionados. É o descaso praticado por quem deveria dar o exemplo”, afirma Marcio Kayatt, ex-presidente da Associação dos Advogados de São Paulo. (*)
O CNJ informou, na véspera, que “dificuldades de acesso, diante do feriado de Primeiro de Maio, recomendaram o cancelamento”.
“O CNJ lamenta quaisquer transtornos provocados por este adiamento”, afirmou o órgão, em nota divulgada na noite de segunda-feira.
Segundo um dos membros do colegiado, houve “problemas nos deslocamentos de alguns integrantes do Conselho”.
O cumprimento da agenda e a atenção aos advogados sempre foram preocupação da ministra Cármen Lúcia, presidente do CNJ.
Ao assumir, ela anunciou que pretendia divulgar as pautas das sessões com um mês de antecedência, o que, segundo informou na ocasião, “deveria facilitar o deslocamento dos advogados, a elaboração dos votos e a programação das viagens –com economia na compra de passagens– dos dez conselheiros que não moram em Brasília”.
Nesta terça-feira, com o cancelamento da sessão, constava na sua agenda apenas uma audiência às 16h30 com o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, no gabinete da presidência do STF.