Eleições no TJ-SP: Piceli propõe melhores condições de trabalho
Candidato ao cargo de presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Eros Piceli, que foi vice-presidente no biênio 2014/2015, pretende promover medidas de melhoria do processo digital e das condições de trabalho dos magistrados.
Ele promete livre acesso dos juízes de primeiro grau à presidência do tribunal e estudos para a criação de quadros para as funções em comissão.
Piceli disputa a presidência do maior tribunal estadual do país com os desembargadores Manoel Calças e Ademir Benedito, em eleição a realizar-se nesta quarta-feira (6).
A seguir, entrevista concedida por e-mail.
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Quais os maiores desafios que o TJ-SP deverá enfrentar no próximo biênio?
Eros Piceli – O aumento de litigiosidade (aumento de ações) e a escassez de recursos humanos e orçamentários.
Qual será a principal prioridade de sua gestão, caso seja eleito?
A prioridade é o aprimoramento da atividade-fim dos juízes, que se resume ao processamento e julgamento das ações judiciais, com medidas de melhoria do processo digital e das condições de trabalho em primeira instância e no tribunal.
Pretende dar maior voz aos magistrados de primeiro grau? Como?
Os juízes de primeiro grau terão livre acesso ao presidente do Tribunal, para expor sugestões para a melhoria de nossa atividade, o que não exclui a participação da Apamagis (Associação Paulista de Magistrados).
O que os servidores podem esperar de sua administração?
Os servidores podem esperar transparência e efetivo estudo sobre plano de carreira, em especial para a criação de quadros para as funções em comissão, para possibilitar a ascensão a elas por mérito.
Como avalia a gestão do desembargador Paulo Dimas Mascaretti?
A gestão do atual presidente foi muito boa, deu continuidade aos projetos que já existiam e impulsionou novos.