Academia cria centro internacional de Direitos Humanos
A Academia Paulista de Direito criou o Centro Internacional de Direitos Humanos de São Paulo (CIDHSP), com o objetivo de desenvolver estudos e pesquisas e produzir conhecimento e experiência sobre os temas de direitos humanos.
“A ideia é fazer uma frente de resistência e de ação contra o movimento global de recrudescimento e intolerância aos direitos humanos”, afirma Alfredo Attié, presidente da Academia Paulista de Direito e desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Foi lançado o edital para a primeira seleção de pesquisadores vinculados ao CIDHSP. Poderão participar alunos e pesquisadores, em nível de graduação ou pós-graduação, mestres e doutores.
O projeto prevê inicialmente a publicação anual de pelo menos três artigos, de caráter autoral coletivo, em português e inglês, sobre as três linhas de pesquisa definidas pelo conselho: 1) Histórias, narrativas e memória dos Direitos Humanos; 2) Abordagens contemporâneas dos Direitos Humanos e 3) Dogmática dos Direitos Humanos.
Outros objetivos são a produção de coletâneas, em formato de livro, derivadas de eventos com apresentação de trabalhos científicos, workshops sobre temas correlacionados à Proteção Internacional de Direitos Humanos.
Em dezembro, o CIDHSP realizará congresso para celebrar os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Alfredo Attié é responsável pela concepção do centro de estudos. Também participam do projeto Carlos Eduardo de Castro e Silva Carreira, mestrando em Direito Internacional e Comparado da Faculdade de Direito da USP (coordenador-geral) e Gabriel Antonio Silveira Mantelli, mestrando em Direito e Desenvolvimento na Escola de Direito de São Paulo Fundação Getúlio Vargas (coordenador-acadêmico).