A única vez que escrevi sobre futebol
Uma breve pausa para tratar de outros temas, antecipando o recesso do Judiciário:
Em 1958, quando a seleção brasileira ganhou a copa do mundo na Suécia, aos 14 anos eu era “proprietário” de um jornal redigido em folhas de caderno escolar e com um slogan ambicioso: “O SOL, o mais lido”… (embora circulasse apenas na família).
Morava em Olinda e fui ao Recife de ônibus num dia de chuva, como “enviado especial”, para cobrir a chegada da seleção canarinha, que desfilou em carreata.
Na calçada, vi de perto os jogadores acenando para a multidão.
O que este publisher/foca não registrou na edição especial do jornal doméstico: a parada no Aeroporto dos Guararapes seria apenas para reabastecer o avião. Mas os cartolas pernambucanos forçaram o desfile nas ruas do Recife e impuseram um programa de homenagens oficiais -cansativo para os jogadores, suponho- que não estava previsto.
Foi a minha primeira e única reportagem sobre futebol.