Entre a fé e a política

A posse do ministro Dias Toffoli na presidência do Supremo Tribunal Federal estava prevista para o dia 12 de setembro, mesma data em que a ministra Cármen Lúcia assumiu o comando do STF, em 2016.

Toffoli pediu para transferir a cerimônia para o dia seguinte, 13. Em Brasília, circulou versão atribuindo a mudança ao simbólico número do PT.

A revista Época desta semana informa que “ele diz ter escolhido 13 de setembro para tomar posse por ser devoto de Nossa Senhora de Fátima, que apareceu para os três pastores em Portugal no dia 13 por seis meses consecutivos”.

Segundo a revista, “a herança católica está presente no gabinete de Toffoli no STF, no qual mantém uma Bíblia sempre com uma página aberta”.

A também católica Cármen Lúcia, que já foi chamada de “Madre Superiora”, costuma circular com um exemplar da Constituição, até em visitas a presídios.

Toffoli se deixou fotografar subindo em um banquinho para retirar um exemplar da Constituição na última prateleira da biblioteca de seu gabinete no Supremo.