Toffoli promete transparência no CNJ
Em café da manhã com jornalistas, o presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Dias Toffoli, anunciou as linhas gerais de sua atuação no órgão de controle do Judiciário no biênio 2018/2020.
“Penso que já sabem que tenho uma forma de trabalho que é de delegar e descentralizar. Quanto mais os jornalistas tiverem a informação correta, tanto melhor para todos nós: tanto melhor para o emissor da comunicação, para quem atua como o mediador da comunicação e para o receptor da comunicação, que é a sociedade”, afirmou.
Toffoli desmembrou a Secretaria-Geral da Presidência do CNJ em duas unidades administrativas.
Uma delas é a Secretaria Especial de Programas, Pesquisas e Gestão Estratégica, criada nesta segunda-feira (17/9).
Chefiada pelo juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) Richard Pae Kim, vai auxiliar a execução das políticas públicas desenvolvidas pelo Conselho.
Uma dessas políticas é a Rede de Governança Colaborativa, que será retomada a partir de agora.
O arranjo entre instituições do Judiciário será composto por representantes dos tribunais superiores e dos Conselhos –além do CNJ, Conselho da Justiça Federal (CJF) e Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT)-– para alinhar as políticas judiciárias entre o órgão central e os tribunais dos diferentes ramos da Justiça.
“No CNJ, como afirmei em meu discurso de posse, daremos prosseguimento aos bons programas implantados nas gestões anteriores. Dar sequência às políticas judiciárias e, sempre que possível, aperfeiçoá-las, será o objetivo inicial de minha gestão”, disse Toffoli.