O reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal pode ser gerar um pacote mais difícil de ser digerido pelo governo Bolsonaro.

O aumento de 16% no salário dos ministros da Corte, que passará de R$ 33,8 mil para R$ 39 mil, foi aprovado com 41 votos a favor e 16 contra.

Na avaliação de um advogado, um detalhe no aumento do judiciário não está sendo destacado. O reajuste foi concedido em caráter retroativo, ou seja, será gerado um passivo de quase três anos anos.

Já o auxílio-moradia até aqui recebido –e que supostamente será extinto– é um dinheiro que não será devolvido.

Em resumo, com a retroatividade do reajuste, os magistrados e promotores terão recebido a verba em duplicidade. A conferir.

No STF, votaram a favor do reajuste os ministros Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio de Mello, Luis Roberto Barroso, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli e Gilmar Mendes. Votaram contra a medida ministros Cármen Lúcia, Celso de Mello, Rosa Weber e Edson Fachin.