O que pretendem os candidatos a procurador-geral da República

Fotos: PGR/Divulgação
Frederico Vasconcelos

O Blog pediu aos dez candidatos ao cargo de procurador-geral da República –concorrentes à lista tríplice da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)– que informem “qual é a principal característica de sua candidatura que a distingue das demais”.

A ideia é que eles próprios destaquem, de forma resumida, o que é relevante em sua pretensão de ocupar, a partir de setembro, a cadeira da procuradora-geral da República, Raquel Dodge.

A solicitação foi feita por intermédio da assessoria de imprensa da ANPR. As respostas serão publicadas respeitando a ordem de chegada.

A campanha eleitoral da categoria traz uma dificuldade natural para o leitor comum.

Como os candidatos são escolhidos pelos pares, as propostas e as críticas relativas ao exercício de suas atribições tendem a ser semelhantes, possivelmente mais distantes do interesse do público externo.

Diante do complexo cenário político atual –e da importância da escolha do principal fiscal da lei–, o maior desafio talvez seja identificar, nos vários discursos, a mensagem dirigida a quem realmente decidirá a indicação: o presidente da República, Jair Bolsonaro, e os senadores da República.

É preferível que os candidatos, se quiserem, evidenciem as diferenças.

Segundo a ANPR, “a tradição de formação da Lista Tríplice iniciou-se em 2001. Trata-se de um processo que atende ao clamor dos procuradores da República de indicar aquele que acreditam ser o mais preparado para gerir a instituição.

De 2001 até agora, a Lista Tríplice para o cargo de procurador-geral da República só não foi acatada em sua primeira edição.

A partir de 2003, o então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, passou a reconhecer e prestigiar a escolha dos procuradores da República para o cargo de chefe do órgão.

Podem se candidatar ao cargo membros de carreira do Ministério Público Federal, em atividade e maiores de 35 anos.

A eleição ocorrerá em todas as unidades do Ministério Público Federal do país, por meio eletrônico, em 18 de junho.

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Estes são os dez candidatos que se inscreveram na eleição para formar a lista tríplice da ANPR:

. Antônio Carlos Fonseca Silva (subprocurador-geral da República)

. Blal Dalloul (procurador regional da República)

. José Bonifácio de Andrada (subprocurador-geral da República)

. José Robalinho Cavalcanti (procurador regional da República)

. Lauro Cardoso (procurador regional da República)

. Luiza Frischeisen (subprocuradora-geral da República)

. Mário Bonsaglia (subprocurador-geral da República)

. Nívio de Freitas (subprocurador-geral da República)

. Paulo Eduardo Bueno (subprocurador-geral da República)

. Vladimir Aras (procurador regional da República)
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